20 de março
PATRONO DOS AGONIZANTES
A Igreja invoca a São José, nas ladainhas, Padroeiro dos agonizantes. A assistência do Santo Patriarca na hora extrema é a graça mais pedida e infalivelmente alcançada por todos os seus devotos. A perseverança é a graça das graças. Felizes seremos se naquela hora tremenda, naquelas lutas da última agonia, pudermos ter a felicidade da proteção de São José. Dentre todas as graças e privilégios dos santos, São José obteve um dos maiores: a morte de amor nos braços de Jesus e Maria. Foi assistido , socorrido e amparado pelo Filho de Deus e pela Mãe de Deus. A alma cristã não acharia melhor Protetor para a hora da morte.
Santa Teresa d'Ávila narra as circunstâncias tocantes da morte de muitas Carmelitas devotas de São José e acrescenta: Eu observei nelas, no momento de darem o último suspiro, uma calma, uma tranquilidade inefáveis Dir-se-ia que entravam em doce êxtase ou no repouso da oração. Nada indicava que alguma tentação lhes perturbasse a paz íntima que gozavam.
Ó, invoquemos com todo o fervor ao Padroeiro dos agonizantes e à hora da morte veremos como ele nos há de valer!
EXEMPLO
Agonia de um bispo devotíssimo de São José
Foi Dom Epaminondas, 1º Bispo de Taubaté, Estado de São Paulo. Este homem de Deus expirou em 29 de junho de 1935.
Em todas as aflições, em todas as necessidades da diocese, o seu pensamento se voltava logo para São José. Repetia as palavras de Santa Teresa: "Nunca recorri a São José, que ele não me tivesse socorrido!"
O mês de março o encantava! Era o mês do seu coração. Recitava com fervor as sete dores e sete alegrias de São José. Propagava milhares de santinhos com uma bela oração a São José para obter uma boa morte. - "Sou pecador - dizia - e tenho severas contas a prestar a Deus na minha morte, mas tenho confiança em São José, do qual espero alcançar a graça de uma santa morte".
Numa quarta-feira se manifestou a gravidade da moléstia que o iria levar ao túmulo: uma úlcera perfurada no duodeno. Hemorragias contínuas. Recebera já há dias a Extrema-Unção. à cabeceira da cama conservou três pequenas imagens: o Coração de Jesus, a Virgem Imaculada e São José. Beijava-as a cada instante. - Sagrado Coração de Jesus, tende piedade de mim! Perdoai-me, eu Vos amo! São José, meu São José, meu protetor, protetor dos agonizantes, ajudai-me!
A dolorosa notícia da agonia de Dom Epaminondas fora transmitida à Diocese de Taubaté.
Desde a manhã de 27 de junho começaram a chegar os seus padres queridos.
Recebia-os com o olhar cheio de ternura e com uma expressão de carinho.
Quando as crises terríveis ameaçavam o piedoso agonizante, reuniam-se em torno de seu leito oito a dez padres.
Exclamou: que grande graça Deus me concedeu! Morrer cercado de padres, de meus padres e padres amigos!...
Como sofria! Paixão de Cristo, confortai-me! era o seu gemido contínuo.
Oito sacerdotes amigos cercava o leito. Olhava-os com ternura de pai.
E repetia várias vezes: - Que graça! Morrer entre padres amigos... Quero muito bem aos meus padres...
Sossegou. Mas uma hora depois, nova crise.
Pedia as imagenzinhas e a relíquia da Santa Teresinha. Beijava-as uma e outra. São José, São José, São José! Nesta minha última agonia, ajudai-me! Santa Teresinha, rogai, sim, rogai por mim!
E assim passou até às primeiras horas de 29 de junho, sábado, o seu grande dia de filho da Virgem do Carmo.
Foi celebrada a Santa Missa ali no quarto vizinho. Assistiu-a do leito, a agonizar.
Estava exausto e o suor dos agonizantes lhe perolava a fronte.
Repetiu até expirar:
- Sagrado Coração de Jesus, tende piedade de mim! Maria Santíssima, Refúgio dos pecadores! São José! São José! São José! Santa Teresinha! Meu São José!
Calou-se. Concentrou-se um instante. E depois, olhar vivo, bem diferente de um olhar de agonizante, contemplou a coroa de padres que lhe cercavam o leito. Fitou-os longamente. Balbuciou com dificuldade umas jaculatórias e expirou.
Eis a recompensa de longos anos de oração perseverante a São José, pedindo com fervor a graça de uma santa morte.
A dolorosa notícia da agonia de Dom Epaminondas fora transmitida à Diocese de Taubaté.
Desde a manhã de 27 de junho começaram a chegar os seus padres queridos.
Recebia-os com o olhar cheio de ternura e com uma expressão de carinho.
Quando as crises terríveis ameaçavam o piedoso agonizante, reuniam-se em torno de seu leito oito a dez padres.
Exclamou: que grande graça Deus me concedeu! Morrer cercado de padres, de meus padres e padres amigos!...
Como sofria! Paixão de Cristo, confortai-me! era o seu gemido contínuo.
Oito sacerdotes amigos cercava o leito. Olhava-os com ternura de pai.
E repetia várias vezes: - Que graça! Morrer entre padres amigos... Quero muito bem aos meus padres...
Sossegou. Mas uma hora depois, nova crise.
Pedia as imagenzinhas e a relíquia da Santa Teresinha. Beijava-as uma e outra. São José, São José, São José! Nesta minha última agonia, ajudai-me! Santa Teresinha, rogai, sim, rogai por mim!
E assim passou até às primeiras horas de 29 de junho, sábado, o seu grande dia de filho da Virgem do Carmo.
Foi celebrada a Santa Missa ali no quarto vizinho. Assistiu-a do leito, a agonizar.
Estava exausto e o suor dos agonizantes lhe perolava a fronte.
Repetiu até expirar:
- Sagrado Coração de Jesus, tende piedade de mim! Maria Santíssima, Refúgio dos pecadores! São José! São José! São José! Santa Teresinha! Meu São José!
Calou-se. Concentrou-se um instante. E depois, olhar vivo, bem diferente de um olhar de agonizante, contemplou a coroa de padres que lhe cercavam o leito. Fitou-os longamente. Balbuciou com dificuldade umas jaculatórias e expirou.
Eis a recompensa de longos anos de oração perseverante a São José, pedindo com fervor a graça de uma santa morte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário