SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

sábado, 12 de setembro de 2015

O SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO

DEFINIÇÃO E EXPLICAÇÃO DOS TERMOS

   I - DEFINIÇÃO: É um sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, que estabelece uma união santa e indissolúvel entre o homem e a mulher, e lhes dá a graça de se amarem um ao outro santamente, e de educarem cristãmente seus filhos.

   II - EXPLICAÇÃO DOS TERMOS DESTA DEFINIÇÃO:
   
   1º - Um sacramento... Deus instituiu o matrimônio já no Paraíso Terrestre, quando apresentou Eva como esposa a Adão. Jesus Cristo elevou-o à dignidade de sacramento. Para os cristãos não há matrimônio que não seja sacramento; e se não for sacramento, não é tampouco verdadeiro matrimônio.

   2º - Que estabelece uma união santa e indissolúvel entre o homem e a mulher: é uma união santa porque foi feita pelo próprio Deus: "Não separe o homem o que Deus uniu". E a união do matrimônio é indissolúvel, isto é, é tal que ninguém a pode dissolver: marido e mulher estão reciprocamente unidos para toda a vida. Os casados sê-lo-ão sempre perante Deus, embora, por desgraça, se separem; por isso nenhum deles, enquanto o outro vive, pode passar a segundas núpcias. A união do matrimônio perfeito é tão indissolúvel que nem o Papa, que tem poder amplíssimo, a pode desfazer. Daqui se compreende como o divórcio entre os cristãos é coisa que nenhuma autoridade pode permitir e, portanto, os divorciados que se casam com outros não serão e nunca poderão ser verdadeiros esposos. Só a morte de um cônjuge dissolve a união do matrimônio.
   Deus quis esta união indissolúvel, porque os males que traz o divórcio, são imensamente mais numerosos e graves do que aqueles que pretende remediar, e porque a união dos esposos no matrimônio significa a de Jesus Cristo com a Igreja, sua esposa e nossa mãe, unida a Ele indissoluvelmente. 

   3º - E lhes dá a graça de se amarem um ao outro santamente: o sacramento do Matrimônio confere esta graça especial: conviver santamente e se amarem santamente, e, portanto, de se amarem sempre, assistirem-se mutuamente nas necessidades, sofrerem com paciência os defeitos um do outro. 

   4º - E de educarem cristãmente seus filhos: é esta uma outra graça especial deste sacramento. É a mãe especialmente quem primeiro, com o pai, deve encaminhar retamente uma criança, cultivando-lhe no espírito as boas qualidades e corrigindo-lhe as más. É esta uma missão muito grave e delicada; de a levar a cabo bem, está dependente o futuro da criança. Para este fim dá o sacramento aos pais as graças necessárias; mas quantos deixam, infelizmente, desaproveitada tal graça, e por isso não educam bem os próprios filhos!  

   O sacramento do Matrimônio dá também um aumento da graça santificante.   

EXEMPLO

   Henrique VIII, rei da Inglaterra, depois de ter publicado uma obra em defesa da doutrina católica contra Lutero e merecido do Papa o título de Defensor da Fé, concebeu uma paixão criminosa por Ana Bolena e, querendo desposá-la, pretendia que o Papa  declarasse nulo o matrimônio por ele contraído com Catarina de Aragão. O Papa, tendo verificado acuradamente e reconhecido válido o primeiro matrimônio, não pôde aderir ao desejo do rei, que ameaçou separar a Inglaterra da Igreja romana. Não obstante, o Papa, como era seu dever, foi inabalável, não concedeu o que não estava em seu poder conceder. O rei, obcecado pela paixão, repudiou a sua verdadeira esposa e intimou a separação de toda a nação da Igreja católica, perseguiu os que quiseram permanecer fiéis à Igreja romana, e matou muitos deles. A heresia anglicana e a separação da Inglaterra da Igreja tiveram origem na fidelidade do Papa ao seu dever: isto é, na recusa de dissolver um matrimônio verdadeiro e perfeito.