SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

MÃE DOLOROSA

   A profecia de Simeão: "uma espada transpassará a tua alma", foi a primeira declaração explícita da parte que Maria Santíssima havia de ter na Paixão de Jesus.

  Ouçamos o comentário de São Bernardo: "Sim, ó Mãe bem-aventurada, verdadeiramente uma espada trespassou a vossa alma. Porque só passando por ela pôde penetrar na carne do vosso Filho. Depois que o vosso Jesus entregou o espírito, a lança cruel, abrindo-Lhe o lado, não chegou à Sua alma, mas trespassou a vossa. Com efeito, a Sua alma já lá não estava, mas a vossa não podia desprender-se dali".

   Jesus quis ser o Homem das dores e sua Mãe a Rainha dos mártires. Estes são os exemplos, os únicos que aliviam os nossos sofrimentos e nos ensinam a santificar-nos com eles. Bendita seja a dor! Dizem-no os médicos na ordem física. Mas muitíssimo mais bem-aventurada a dor na ordem sobrenatural. E assim assegurou-o o Divino Mestre: "Felizes os que choram..., os que sofrem..., os que padecem!"... Caríssimos, não tenhamos pena dos que sofrem muito, mas sim dos que não sabem sofrer. Consolemos os aflitos lembrando-lhes os exemplos de Jesus e de Sua Mãe Santíssima. Jesus amou mais a Sua Mãe do que qualquer outra pessoa, muito mais do que amou São João Apóstolo. Por isso quis que ela tivesse uma glória maior no céu, também por ter sido a Rainha dos mártires. Quanto Maria, Mãe de Jesus, sofreu ao pé da cruz!. 

   Mas, na verdade, o martírio de Maria Santíssima durou toda a sua vida. A nós envia-nos Deus as dores uma a uma e oculta-nos as futuras; só sofremos as presentes. A Maria revelou-lhe logo desde o princípio tudo o que havia de sofrer para não lhe poupar sofrimentos, e quis que aquela espada a atormentasse durante toda a vida. 

   Caríssimos, pensemos nas dores de Maria Santíssima: quando sofreu com a ingratidão, a traição, o abandono, o desamor de que foi objeto o seu Filho. Belém, Egito, Nazaré, Jerusalém, o presépio e o Calvário, o templo, o palácio de Herodes e de Pilatos, são tudo lugares onde o seu coração se despedaçou tantas vezes! Até quis sofrer a perda de Jesus para ensinar-nos a nós a sofrer e a buscá-Lo se O perdermos pelo pecado. 

   Consideremos o aspecto humano e natural das dores de Nossa Senhora. A medida de toda a dor é a intensidade do amor. A maior amor, maior dor. Ora, o amor de Maria por Jesus era um amor de Mãe e com isto está dito tudo. É o amor mais puro, mais nobre, menos egoísta que existe na terra, o amor de uma mãe! Como ama uma mãe! E como amaria a Santíssima Virgem a seu Filho!!! E assim podemos imaginar qual não seria a dor e o sofrimento de Maria Santíssima na perda de seu Filho! E Jesus era o seu Filho único, o melhor de todos e que amava a sua mãe como nenhum filho amou a sua.   

  Consideremos agora as dores de Maria Santíssima sob o prisma divino e sobrenatural: Na verdade, não podemos ao menos aproximadamente, formar uma ideia da dor sobrenatural de Nossa Senhora! Ela sofria ao perder aquele que era o seu Filho, ao vê-Lo padecer e morrer. Mas sofria sobretudo porque nele via o seu Deus. Além disso, Maria sofreu sem consolação espiritual de espécie alguma. E o cúmulo da dor da Virgem Santíssima foi não só o assistir, o autorizar com a sua presença o sacrifício de seu Filho, senão que teve de chegar a desejá-lo. Do mesmo modo que um dia aceitou ser sua Mãe, agora aceita vê-Lo martirizado dos pés à cabeça, aceita ver que Lho arrancam por uma morte cruel. Aceita e oferece voluntariamente o seu Filho dileto para glória da Santíssima Trindade e salvação dos homens, e fá-lo com a mais inteira conformidade com a vontade divina.

   "Ó Maria, deixai-me estar convosco junto à cruz; deixai-me contemplar convosco a Paixão do vosso Jesus; deixai-me participar da vossa dor e do vosso pranto. Ó Mãe Santa, gravai profundamente no meu coração as chagas do Crucificado, deixai-me sofrer com Ele e associai-me ao Seu e ao vosso padecimento". Amém! (cfr. Stabat Mater).