SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

A FELICIDADE NO SOFRIMENTO

   Obviamente queremos falar da felicidade da alma, e da alma que vive unida a Nosso Senhor Jesus Cristo. Na verdade, os sentidos, amargurados pelos sofrimentos e agruras da vida, não sentirão essa felicidade. Nem, tão pouco, senti-la-ão os que vivem em pecado mortal, ou seja, separados de Jesus. 

   Esta felicidade que a alma sente em sofrer, consiste naquela paz inefável e imperturbável que o espírito conserva mesmo em meio dos maiores sofrimentos. Na definição de Santo Agostinho, a paz é a tranquilidade da ordem. Estamos em ordem com Deus quando fazemos a Sua santíssima vontade. E não cai um cabelo de nossa cabeça sem permissão d'Ele. E para os que amam a Deus, tudo concorre para o bem. Sabendo que tudo vem Deus: ou Ele manda ou permite, ficamos tranquilos. "Deus me deu, Deus me tirou, o que foi do Seu agrado foi feito, seja sempre bendito o Seu nome"! Assim, nos sofrimentos exclama com Jó, a alma que ama a Nosso Senhor Jesus Cristo. 

   Nos santos, a felicidade nos sofrimentos, chegava ao auge, porque pensavam que, sofrendo por amor a Deus, estavam imitando a Nosso Senhor Jesus Cristo. Na verdade, Jesus foi o primeiro a sentir a felicidade de sofrer. Até suspirou pelo momento de sua Paixão: "Com um batismo de sangue tenho de ser batizado e como trago o coração oprimido até não ver isto realizado!" (São Lucas XII, 50). Rejubilava perante a ideia de vingar, com sua Paixão, a honra lesada de seu Pai e contava, um por um, todos os pecadores arrependidos, todos os filhos extraviados, que, um dia, reconduziria a seus pés. E esta alegria fazia Jesus aceitar, de bom grado, as horríveis torturas a que se ia sujeitar. É evidente que mesmo em Jesus, esta alegria não diminuía a agudeza dos sofrimentos. No Horto das Oliveiras exclamou: "Ó Pai, não se faça a minha vontade, mas a vossa". Eis o modelo do verdadeiro cristão!

  Depois de Jesus, o nosso modelo é também Nossa Senhora. Via o Seu Filho crescer diante dos seus olhos e sabia pelas Sagradas Escrituras que estava destinado a ser, um dia, imolado num patíbulo infame, mergulhado num oceano de opróbrios e amarguras. E aceitou com amor este amargo cálice; bebeu-o com imensa dor, é certo, mas também com perfeita paz do coração e inteira adesão à vontade do Pai celestial.  Mas onde poderia estar em todo este sofrimento, a felicidade? Sim, a Virgem Mãe Imaculada se alegrava em poder, com Jesus e por Jesus, gerar, para a vida da graça e felicidade eterna, milhares e milhares de pecadores. 

  Os santos, portanto, não fizeram outra coisa senão imitar a Jesus e a Maria Santíssima. Levaram o seu amor a Jesus ao ponto de desejarem a cruz e os desprezos com o mesmo afinco com que os mundanos procuram os prazeres.  É claro que este amor da cruz é escândalo e loucura para os mundanos; para os santos, porém, é felicidade e sabedoria. 

  Se vemos o heroísmo dos mártires, também sabemos que as almas que jamais entenderam nem o sentido dos sofrimentos do Salvador nem o fim altíssimo da cruz, abandonam a Jesus e atraiçoam-no na hora do perigo. Por uma fumaça de honra, por uma moeda, por um prazer momentâneo, muitos abandonam a Jesus. 

  Assim, quem não ama verdadeiramente a Jesus, está sempre num perigo pendente de, a qualquer momento, abandonar o Divino Mestre, envergonhar-se da Sua Doutrina. Por exemplo, numa crise e perseguição religiosa, cristãos frios e fracos no amor a Jesus Crucificado, voltam atrás. Ficamos até sem saber explicar como pessoas podem mudar completamente o seu rumo em relação a Doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo. Mas a explicação é a falta de amor a Cristo Crucificado. Assim, o que hoje aparece agradável a tais pessoas,   isto é que deve ser aceito. Terminam forjando argumentos para provar que é certo e santo o que antes provavam que era errado e mau. Infelizmente empregam sua inteligência em tarefa tão inglória!!!

  Tudo indica, que, talvez num futuro não longo, teremos a consciência torturada diante de ordens que venham claramente contra os seus ditames. E aí, temos que pedir mais do que nunca os dons do Divino Espírito Santo e a proteção de Nossa Senhora. E uma coisa é certa: Não há perigo de erro quando se segue a Sagrada Tradição também na interpretação das Sagradas Escrituras. Seguir o que a Santa Igreja sempre ensinou e rejeitar as profanas novidades. Oração! Oração! Oração! Penitência! Penitência!Penitência!

  Caríssimos, não sou profeta de desgraças; apenas não quero ser cego voluntário. Não estamos em tempos normais; estamos numa crise sem precedentes dentro da Igreja. Há, mais do que no tempo de Paulo VI, uma autodemolição da Igreja. Não a fumaça de Satanás, mas o próprio penetrou na Igreja. Continuemos, porém,  felizes em poder sofrer por amor a Nosso Senhor Jesus Cristo! Confiança! "Ó pequenino rebanho, tem confiança, eu venci o mundo" disse Jesus. "Por fim, meu Imaculado Coração triunfará" disse Maria Santíssima. Confiança, portanto, e até, alegria porque tudo indica que teremos que sofrer mais ainda por amor a Jesus Cristo. Seremos entregues por nossos próprios pais!