SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

LIBERDADE DE PERDIÇÃO

   Excertos da Encíclica "QUANTA CURA" e "SYLLABUS" de Pio IX. 

   "Sabeis muito bem, Veneráveis Irmãos, que em nossos dias não poucos há que, aplicando à sociedade civil o ímpio e absurdo naturalismo, se atrevem a ensinar 'que a razão de ser da vida pública e o próprio progresso civil requerem que a sociedade humana se constitua e governe sem preocupar-se em nada com a religião, como se ela nem existisse, ou, pelo menos, sem fazer distinção alguma entre as religiões falsas e a verdadeira'. E, indo de encontro à doutrina das Sagradas Escrituras e dos Santos Padres, não duvidam em afirmar que 'a melhor condição da sociedade civil é aquela em que não se reconhece ao poder civil autoridade para coartar com sanções os violadores da religião católica, sempre que a paz pública o não exigir'. E partindo dessa falsa ideia social, seus propagadores não temem em fomentar a opinião, desastrosa para a Igreja Católica e a salvação das almas, denominada por Nosso Predecessor, de feliz memória, de 'loucura' ("Mirari Vos"), de que 'a liberdade de consciência e de cultos é direito próprio e inalienável do indivíduo, que há de proclamar-se nas leis e estabelecer-se em todas as sociedades retamente constituídas; de que aos cidadãos assiste o direito de toda liberdade sem que a lei eclesiástica ou civil a possa reprimir, liberdade para manifestar ou declarar publicamente qualquer ideia, já pela palavra, já pela imprensa, ou por outra via qualquer'. E não se apercebem de que, enquanto pensam e excogitam todas estas coisas, estão pregando as 'liberdades de perdição' (Santo Agostinho, epístola 105, al, 166) e que, 'se é sempre livre disputar das coisas humanas, nunca hão de faltar os que irão além da verdadeira sabedoria, confiados em sua loquacidade natural, cônscios, como se sabe, de que modo se há de evitar, para o bem da fé e da sabedoria cristã, essa perniciosíssima maneira de sentir, segundo determinou o mesmo Cristo Senhor' (São Leão, Epístola 14, a. 133). 

   Excertos do Sílabo contendo alguns erros condenados aí por Pio IX e por muitos de seus predecessores: 

   4º - 'Todas as verdades da religião derivam da força natural da razão humana, e por isso a mesma razão é a principal norma pela qual o homem pode e deve chegar ao conhecimento de todas as verdades de qualquer gênero que sejam'. 

   Este erro foi condenado também nas Encíclicas: 'Qui pluribus', de 9/ 11/ 1846.
                                                                                    'Singulari quidem', de 17 /03/ 1856.
                                                                                    'Maxima quidem', de 09/ 06/ 1862. 

   15º - 'É livre a qualquer abraçar e professar aquela religião que ele, guiado pela luz da razão, julgar verdadeira'.

   Este erro foi condenado também nas Letras Apostólicas: 'Multiplices inter', de 10/ 09/ 1851.
                                                                                         Aloc. 'Maxima quidem, de 09/ 06/ 1862. 

   16º - 'No culto de qualquer religião podem os homens achar o caminho da salvação eterna e alcançar a mesma eterna salvação'.

   Este erro foi condenado também na Encíclica: 'Qui pluribus', de 09/ 11/ 1846.
                                                            Alocuções : 'Ubi primum', de 17/ 12/ 1847.
                                                                                'Singulari quidem', de 17/ 03/ 1856. 

   17º - 'Pelo menos deve-se esperar bem da salvação daqueles todos que não vivem na verdadeira Igreja de Cristo'. 

   Este erro foi condenado também na Alocução: 'Singulari quadam', de 19 / 12/ 1863. 
                                                               Encíclica:  'Quanto conficiamur', de 17/ 08/ 1863. 

   80º - 'O Pontífice Romano pode e deve conciliar-se e transigir com o progresso, com o Liberalismo e com a Civilização moderna'. 

   Este erro foi condenado também pela Alocução: 'Jandudum cernimus', de 18/ 03/ 1861. 

   

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

POBREZA E HUMILDADE

   Excertos da CARTA PASTORAL sobre problemas do apostolado moderno (1953) escrita por D. Antônio de Castro Mayer, de santa memória. 

             Sentença falsa ou ao menos perigosa:
  • "Jesus Cristo pregou a pobreza e a humildade, a preferência pelos fracos e pequenos. Uma sociedade imbuída deste espírito deve eliminar as desigualdades de fortuna e de condição social. As reformas políticas e sociais decorrentes da Revolução Francesa foram, conscientemente ou não, de inspiração evangélica, concorrendo para realizar uma sociedade verdadeiramente cristã". 
          Sentença certa:
  • "Jesus Cristo pregou o espírito de pobreza e humildade, a preferência pelos fracos e pequenos. Por pobreza, a Igreja entende o desapego dos bens da terra, ou seja, um tal emprego dos mesmos, que sirvam para a salvação da alma e não para sua perdição. Assim, nunca ensinou que ser rico é intrinsecamente mau; mas que tão somente é mau fazer uso desordenado da riqueza. Por humildade a Igreja entende o fato de o fiel reconhecer que nada tem de si e tudo recebeu de Deus, e de se situar no lugar que lhe compete. A existência de classes sociais é, pois, condição para a prática da virtude e da humildade. Quanto à preferência pelos fracos e pelos pequenos, seria impossível numa sociedade em que todos fossem iguais. A Revolução Francesa, na medida em que tendeu para a completa igualdade política, social e econômica, na sociedade ideal sonhada pelos seus fautores, foi um movimento satânico, inspirado pelo orgulho".
EXPLANAÇÃO

   Por certo, as desigualdades quer no domínio político, quer no social ou econômico têm por vezes sido iníquas, e isto por dois motivos principais: ou porque essas desigualdades eram ilegítimas, e mero fruto da opressão; ou porque se acentuavam tanto que negavam a dignidade natural do homem, ou os meios para viver sadia e honestamente. Um exemplo frisante de desigualdade exagerada é a sorte duríssima e imerecida a que, no século XIX, foram lançados os operários em consequência da revolução industrial (Pio XI, "Quadragesimo anno", A.A.S. 23, p. 195, 197/8). Ao contrário do que se tem dito, a Igreja tem cumprido seu dever de lutar contra essa situação. Mas, em tal luta, seu objetivo é uma sociedade hierárquica dentro dos limites da ordem natural. Nunca a abolição de todas as desigualdades legítimas, sonhada pelos revolucionários e na qual se empenham a ação da Maçonaria e outros fatores (cf. Pio XII, Alocução do Natal de 1944, A.A. S. 37, p. 14).