SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

CONCÍLIO DE TRENTO: CÂNONES SOBRE O SANTÍSSIMO SACRIFÍCIO DA MISSA

   CÂNON 1. Se alguém disser que na Missa não se oferece a Deus verdadeiro e próprio sacrifício, ou que oferecer-se Cristo não é mais que dar-se-nos em alimento - seja excomungado.

   CÂNON 2. Se alguém disser que Cristo não instituiu os Apóstolos sacerdotes com estas palavras: Fazei isto em memória de mim (Lc 22, 19; 1 Cor 11, 24), ou que não ordenou que eles e os demais sacerdotes oferecessem o seu Corpo e Sangue - seja excomungado.

   CÂNON 3. Se alguém disser que o sacrifício da Missa é somente de louvor e ação de graças, ou mera comemoração do sacrifício consumado na cruz, mas que não é propiciatório, ou que só aproveita ao que comunga, e que não se deve oferecer pelos vivos e defuntos, pelos pecados, penas, satisfações e outras necessidades - seja excomungado.

  CÂNON 4. Se alguém disser que o santo sacrifício da Missa é uma blasfêmia contra o santíssimo sacrifício que Cristo realizou na Cruz, ou que aquele derroga este - seja excomungado.

  CÂNON 5. Se alguém disser que é impostura celebrar Missas em honra dos Santos com o fim de conseguir a sua intercessão junto a Deus, como é intenção da Igreja - seja excomungado. 

   CÂNON 6. Se alguém disser que o Cânon da Missa contém erros e por isso se deve ab-rogar - seja excomungado. 

   CÂNON 7. Se alguém disser que as cerimônias, as vestimentas e os sinais externos de que a Igreja Católica usa na celebração da Missa são mais incentivos de impiedade do que sinais de piedade - seja excomungado. 

   CÂNON 8. Se alguém disser que as Missas em que só o sacerdote comunga são ilícitas e por isso se devem ab-rogar - seja excomungado.

   CÂNON 9 . Se alguém disser que o rito da Igreja Romana que prescreve que parte do Cânon e as palavras da consagração se profiram em voz submissa, se deve condenar, ou que a Missa se deve celebrar somente m língua vulgar, ou que não se deve lançar água no cálice ao oferecê-lo, por ser contra a instituição de Cristo seja excomungado. 

   

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

DOUTRINA SOBRE O SANTÍSSIMO SACRIFÍCIO DA MISSA SEGUNDO O CONCÍLIO DE TRENTO - C. 7; 8 e 9

CAPÍTULO SÉTIMO

   "Admoesta mais o santo Concílio ser preceito da Igreja que os sacerdotes ajuntem água ao vinho ao oferecerem o cálice, tanto porque se presume que assim o fez Cristo Senhor Nosso, como também porque do seu lado saiu juntamente sangue e água (Jo 19, 34), mistério que é comemorado por este rito. E como no Apocalipse  de São João os povos se comparam à água (Apoc 17, 1-150, representa-se por este rito a união do mesmo povo fiel à sua cabeça, Cristo".

CAPÍTULO OITAVO

   "Se bem que a Missa encerre grandes ensinamentos para o povo fiel, contudo pareceu aos Padres não ser conveniente se celebrasse ordinariamente na língua vulgar. Por isso, conservando o rito aprovado em toda parte de cada uma das Igrejas e da Santa Igreja Romana, Mãe e Mestra de todas, e para que as ovelhas de Cristo não sintam fome e não suceda que os pequeninos peçam pão e não haja quem lho reparta (Lam. Jer. 4, 4), manda o santo Concílio aos pastores e a cada um dos que têm cura de almas, que durante a celebração da Missa expliquem frequentes vezes por si ou por outros algo sobre o que se lê na Missa, e falem sobre algum mistério deste santíssimo sacrifício, principalmente nos domingos e festas".

CAPÍTULO NONO

   "Como neste tempo se têm semeado muitos erros, muitas coisas se ensinam e disputam contra esta fé, fundado no santo Evangelho, nas Tradições dos Apóstolos e na doutrina dos Santos Padres, determina o santo Concílio, depois de muitas e maduras reflexões sobre estas matérias, com o consentimento unânime de todos os Padres, condenar com os seguintes cânones e expulsar da santa Igreja os que se opõem a esta fé puríssima e sagrada doutrina". 

   No próximo post, se Deus quiser, daremos os nove cânones do Santo Concílio de Trento sobre o santíssimo Sacrifício da Missa. 


domingo, 9 de fevereiro de 2014

HOMILIA DOMINICAL - 5º Domingo depois da Epifania com explicação da Epístola

   Extraído do livro "INTIMIDADE DIVINA" do Padre Gabriel de Sta Maria Madalena, O C D.

   "A Epístola de hoje (Colossenses III, 12-27) chama a nossa atenção para o dever fundamental do cristão: a caridade. Pouco valem todos os programas e propósitos de vida espiritual, se não estão animados pelo amor e não conduzem à perfeição do amor. Pouco valem o desprendimento, a mortificação, a humildade e todas as outras virtudes se não dispõem o coração para uma caridade mais profunda, mais plena, mais expansiva. "Sobretudo - recomenda São Paulo - tende caridade que é o vínculo da perfeição".

   Não somente amor para com Deus, mas também amor para com o próximo; mais ainda, é propriamente sob este aspecto que o Apóstolo, na Epístola do dia, fala da caridade, mostrando com grande subtileza como todas as nossas relações com o próximo devem ser inspiradas pelo amor. "Como escolhidos de Deus, santos e amados, revesti-vos de misericórdia, de benignidade, de humildade, de modéstia, de paciência; sofrendo uns aos outros e perdoando-vos mutuamente se algum tem razão de queixa contra o outro". A característica dos eleitos de Deus, dos Seus amados e santos, é exatamente o amor fraterno; sem este distintivo Jesus não nos reconhece por seus discípulos, o Pai celeste não nos ama como a Seus filhos, nem nos introduzirá no Seu reino. A vida espiritual requer o uso de muitos meios, comporta o exercício de muitas virtudes, mas é preciso estarmos atentos para não nos perdermos e não pararmos em particularidades, esquecendo o mais pelo menos, isto é, esquecendo o amor que deve ser o fundamento e o fim de tudo. Para que serviria a vida espiritual e a própria consagração a Deus, para que serviriam os votos religiosos se não ajudassem as almas a tender ao amor perfeito?

   Eis o amor perfeito que o Apóstolo nos pede que tenhamos para com o próximo: misericórdia, compaixão; perdão recíproco, cordial, que não dá lugar a divisões ou atritos, que supera os contrastes e esquece as ofensas; caridade longânime que suporta qualquer sacrifício e vence qualquer dificuldade para estar em paz com todos, porque todos formamos em Cristo "um só corpo" porque todos somos filhos do mesmo Pai celeste.

   Uma semelhante caridade fraterna é a garantia mais certa duma vida espiritual a caminho da santidade". 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

DOUTRINA SOBRE O SANTÍSSIMO SACRIFÍCIO DA MISSA SEGUNDO O CONCÍLIO DE TRENTO - CAPÍTULOS 2º e 3º

CAPÍTULO SEGUNDO

   "E como neste divino sacrifício, que se realiza na Missa, se encerra e é sacrificado incruentamente aquele mesmo Cristo que uma só vez cruentamente no altar da cruz se ofereceu a si mesmo (Heb 9, 27), ensina o santo Concílio que este sacrifício é verdadeiramente propiciatório, e que, se com coração sincero e fé verdadeira, com temor e reverência, contritos e penitentes nos achegarmos a Deus, conseguiremos misericórdia e acharemos graça no auxílio oportuno (Heb 14, 16). Porquanto, aplacado o Senhor com a oblação dele e concedendo o dom da graça e da penitência, perdoa os maiores delitos e pecados. Pois uma e mesma é a vítima: e aquele que agora oferece pelo ministério dos sacerdotes é o mesmo que, outrora, se ofereceu na Cruz, divergindo, apenas, o modo de oferecer. Os frutos da oblação cruenta se recebem abundantemente por meio desta oblação incruenta, nem tão pouco esta derroga aquela. Por isso, com razão se oferece, consoante a Tradição apostólica, este sacrifício incruento, não só pelos pecados, pelas penas, pelas satisfações e por outras necessidades dos fiéis vivos, mas também pelos que morreram em Cristo, e que não estão plenamente purificados". 

   CAPÍTULO TERCEIRO

   "Ainda que a Igreja costume celebrar às vezes algumas missas em honra e memória dos Santos, contudo não diz que se lhes oferecem sacrifícios, mas unicamente a Deus, que os coroou. É "por isso que o sacerdote não costuma dizer: ofereço-vos este sacrifício, São Pedro ou São Paulo". mas, dando graças a Deus pelas vitórias dos Santos, implora o patrocínio deles para que se dignem interceder por nós nos céus aqueles, cuja memória celebramos na terra". 


   

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

DOUTRINA SOBRE O SANTÍSSIMO SACRIFÍCIO DA MISSA SEGUNDO O CONCÍLIO DE TRENTO

   "Para que se mantenha íntegra na Igreja Católica a antiga fé e doutrina do grande mistério eucarístico, e, debelados os erros e heresias, se conserve em sua pureza, o sacrossanto Concílio Ecumênico e Geral de Trento, instruído pela ilustração do Espírito Santo..., ensina, declara e determina no que segue o que deve ser pregado aos povos fiéis a respeito [da Eucaristia] enquanto é um verdadeiro e singular sacrifício.

CAPÍTULO PRIMEIRO

   "Já que no Antigo Testamento, segundo testifica o Apóstolo São Paulo, por causa da fraqueza do sacerdócio levítico não havia perfeição, convinha, por disposição de Deus, Pai da misericórdia, se levantasse outro sacerdote segundo a ordem de Melquisedec (Gn 14, 18; Sl 109, 4; Heb 7, 11), Nosso Senhor Jesus Cristo, que pudesse consumar (Heb. 10, 14) e levar a perfeição todos os que se houvessem de santificar (Heb. 10, 14). Assim este Deus e Nosso Senhor Jesus Cristo, embora por sua morte se houvesse de oferecer uma só vez ao Eterno Pai no Altar da cruz, para nele obrar a redenção eterna, contudo, já que pela morte não se devia extinguir o seu sacerdócio (Heb. 24, 27), na última ceia, na noite em que ia ser entregue, querendo deixar à Igreja, sua amada Esposa, como pede a natureza humana, um sacrifício visível que representasse o sacrifício cruento a realizar uma só vez na Cruz, e para que a sua memória durasse até a consumação dos séculos e a sua salutar virtude fosse aplicada para remissão dos nossos pecados cotidianos, declarando-se sacerdote perpétuo segundo a ordem de Melquisedec (Sl 100, 4), ofereceu a Deus Pai o seu corpo e sangue sob as espécies do pão e do vinho e, sob as mesmas espécies, entregou Corpo e Sangue aos Apóstolos que então constituiu sacerdotes do Novo Testamento para que o recebessem, mandando-lhes, e aos sucessores deles no sacerdócio, que fizessem a mesma oblação: Fazei isto em memória de mim (Luc 22, 19; 1 Cor 11, 24), como a Igreja Católica sempre entendeu e ensinou. E assim, celebrada a antiga Páscoa, que a multidão dos filhos de Israel imolava em memória da saída do Egito (Ex 12, 1 ss), instituiu a nova Páscoa, imolando-se a si mesmo pela Igreja por mão dos sacerdotes, debaixo de sinais visíveis, em memória do seu trânsito deste mundo para o Pai, quando nos remiu pela efusão do seu sangue e nos tirou do poder das trevas, transferindo-nos ao seu reino (Col 1, 13). 

   "Esta é a oblação pura que se não pode manchar com indignidade ou malícia alguma dos que a oferecem, que o Senhor predisse por Malaquias se haveria de oferecer, em todo lugar, pura ao seu nome (Mal 1, 11), que havia de ser grande entre as gentes. A esta oblação alude claramente São Paulo escrevendo aos Coríntios que não podem aqueles que estão manchados com a participação da mesa dos demônios fazer-se participante da mesa do Senhor (1 Cor 10, 21), entendendo por mesa o altar, em um e outro lugar. Finalmente, este é aquele sacrifício figurado por várias semelhanças de sacrifícios na lei natural e na escrita (Gn 4, 4; 8, 20; 8, 22), pois encerra todos os bens significados por aqueles sacrifícios como consumação e perfeição que é de todos eles". 

   Veremos os outros capítulos nos posts próximos seguintes.