SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

quinta-feira, 19 de junho de 2014

NOMES, FIGURAS E FINS DA EUCARISTIA

   EUCARISTIA - este termo vem do grego e significa: ação de graças. Este Sacramento é assim chamado: a) porque Nosso Senhor deu graças a Deus seu Pai, antes da instituição. b) porque os primeiros cristãos costumavam dar graças a Deus, por uma prece pública, depois da comunhão. c) porque a Eucaristia é o melhor meio de agradecer a Deus os seus benefícios.

   SACRAMENTO DO ALTAR:  porque é no altar que Nosso Senhor está presente e tem residência permanente.

   SANTÍSSIMO SACRAMENTO: por causa de sus excelência; é o mais Santo de todos os Sacramentos.

  HÓSTIA: vem do latim e quer dizer "vítima": Jesus Cristo, debaixo das espécies onde se oculta, renova na Missa o sacrifício da Cruz e se oferece como vítima a Deus, seu Pai.

   COMUNHÃO: é o termo mais comum para designar a Eucaristia como sacramento, porque, embora, fora da comunhão, a Eucaristia permaneça como sacramento, contudo é destinada a unir-nos a Jesus Cristo. fazer-nos participar de Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade, e congregar-nos a todos num só Corpo.

   VIÁTICO: que quer dizer "alimento de viagem". Dá-se este nome à Eucaristia quando levada aos moribundos, para os auxiliar na viagem deste mundo ao outro. É alimento espiritual que nos sustenta na peregrinação desta vida e nos abre o caminho para a eterna felicidade.

FIGURAS DA EUCARISTIA

   No Antigo Testamento, encontramos várias figuras da Eucaristia com Sacramento e como Sacrifício.
   Como Sacramento: 1) O fruto da árvore da vida (Gênesis, II): como a árvore da vida do Paraíso terrestre, a Eucaristia é penhor de imortalidade.
                                  2) O maná: durante a peregrinação dos hebreus no deserto, Deus os alimentou com o pão miraculoso que descia do céu, cada manhã. Jesus, na Eucaristia, é o "Pão que desceu do céu".
                                  3) Os pães da proposição (Êxodo, XXV): oferecidos todos os sábados, diante da arca da aliança.
                                  4) O pão de Elias: que Deus lhe mandou levar através do anjo e que o sustentou na caminhada, quando fugia às iras da rainha Jezabel.

Como Sacrifício: 1) O sacrifício de Melquisedeque (Gênesis, XIV): sacerdote e rei de Salém que oferecia o sacrifício de pão e vinho.
                          2) O sacrifício de Isac: Abraão, a mandado de Deus, consente em oferecer em sacrifício seu próprio filho.
                          3)  O sacrifício do Cordeiro Pascal: (Êxodo, XIII) Jesus Cristo resgatou-nos do poder e servidão do pecado pela virtude do seu Sangue, assim como o Cordeiro pascal libertou os hebreus da servidão do Egito.
                          4) Os sacrifícios pacíficos (Levítico, II) que eram celebrados com bolos de farinha.

FINS DA EUCARISTIA

   Por que instituiu Jesus Cristo a Santíssima Eucaristia?
   Por muitas razões: 1ª - Para ser o sacrifício da Nova Lei.
                               2ª - Para alimento espiritual de nossas almas.
                               3ª- Para perpétua comemoração de Sua Paixão e Morte, e penhor preciosíssimo de seu amor para com os homens, e de vida eterna.

domingo, 8 de junho de 2014

AS VIRTUDES E OS DONS - ( 2 )

   "Em geral, no primeiro período da vida espiritual, o influxo dos dons do Espírito Santo, embora nunca falte, é oculto e raro. Por isso, é natural que neste período prevaleça sobretudo a iniciativa da alma, isto é, o exercício ativo das virtudes e da oração. Mas, à medida que a vida espiritual se desenvolve, ou seja, à medida que a caridade cresce, aumenta também a influência dos dons; mais ainda, quando a alma é fiel, esta influência torna-se gradualmente mais forte e mais frequente, até prevalecer sobre as suas próprias iniciativas; e é assim que, sob a direção do Espírito Santo, a alma atinge a santidade. 

   Para poder aproveitar estes dons do Espírito Santo, requer-se que a alma, desde o início da sua vida espiritual, se habitue a ser, ao mesmo tempo, ativa e passiva, isto é, que embora tomando as suas iniciativas, procure manter-se ao mesmo tempo atenta e dócil às inspirações do Espírito Santo. De fato, há almas demasiado passivas, e também as há demasiado ativas as quais fazem consistir tudo nos seus planos de reforma espiritual, nos seus propósitos, nos seus exercícios, como se a santidade dependesse unicamente da sua habilidade. No fundo contam demasiado com as suas forças e pouco com o auxílio divino. Estas almas correm o risco de não saberem captar as inspirações do Espírito Santo, de sufocarem os Seus impulsos e por isso, de se afadigarem sem conseguirem alcançar a meta. É necessário mais maleabilidade, docilidade e abandono. Maleabilidade da mente para reconhecer as inspirações interiores do Espírito Santo, docilidade da vontade para as secundar, abandono para se deixar conduzir, mesmo por caminhos obscuros, desconhecidos e contrários aos próprios gostos. Ninguém pode ser o seu próprio mestre de santidade. Há um só mestre, o Espírito Santo; é preciso ir sempre à Sua escola, permanecer na Sua dependência, e por isso, embora trabalhando ativamente para a correção dos defeitos e para a aquisição das virtudes, é preciso manter o ouvido interior sempre atento aos impulsos do Espírito Santo; foi para nos tornar capazes disto que Ele nos deu os Seus dons. 'O Senhor - diz Isaías - pela manhã chama aos meus ouvidos para que o ouça como a um mestre. O Senhor Deus abriu-me o ouvido e eu não O contradigo; não me retirei para trás' (50, 4 e 5). Esta deve ser a atitude interior duma alma que deseja deixar-se guiar pelo Espírito Santo'. (P. Gabriel de Sta M. Madalena, O.C. D. - INTIMIDADE DIVINA).