30 de março
JESUS, MARIA, JOSÉ
Três nomes benditos! Nem a teologia, a ciência, a arte e a razão humana, bastam para explicar a excelência desta sociedade única na terra. Os três seres humanos (sendo Jesus também Deus) que, por seus dons naturais e sobrenaturais coroam e integram a criação e são o ideal da verdade e da virtude nos céus e na terra. São o céu na terra, o eterno no tempo, Deus no mundo. Jesus, Filho de Deus, Maria Mãe de Deus e São José, predestinado por Deus para ser o Pai Adotivo do Filho de Deus e, para proteger a Virgem Mãe de Deus, foi seu Esposo. Houve por ventura algo maior, mais sublime, mais excelso, mais divino sobre a face da terra? A Sagrada Família resume os pensamentos eternos de Deus; as maravilhas do seu poder, as efusões do seu amor. É o centro do plano divino e também o seu princípio e o seu termo.
Jesus, Maria e José! São três corações inseparáveis; formam uma sociedade única e individual, uma família completa. Era uma família digníssima, uma família celestial na qual o chefe e pai de família era São José, mãe de família a Virgem e o filho Jesus Cristo.
O que Deus uniu não podemos separar. Não separemos, então, em nosso amor e devoção, Jesus, Maria e José. Vemos que o Espírito Santo nos Evangelhos em muitas passagens não separa estes nomes benditos.
Jesus, Maria e José! Nomes de majestade e de glória! Felizes na vida e na morte, os que sempre os invocam!
EXEMPLO
São José protege a infância
Em 1631 abriu-se uma vasta cratera no Vesúvio, formando uma onda enorme de fogo e de cinzas. Como um rio que transborda, a lava abrasadora cobre as aldeias e, sobremaneira, o lugar chamado "Torre del Greco". Neste vilarejo residia uma piedosa mulher chamada Camila. Distinguia-se pela devoção a São José. Morava com ela uma criança de cinco anos, seu sobrinho, chamado José. Para fugir à onda de fogo, tomou nos braços o pequenino e se pôs a correr desesperada. Entretanto, chega um instante em que se vê na iminência de perecer. De um lado, um rochedo enorme, e do outro, o mar. Ou se atirava na água e morreria afogada, ou seria consumida pela onda de fogo que se aproximava rapidamente. Lembrou-se, nesta hora aflita, do seu grande protetor e não perdeu a confiança:
- Meu São José, brada ela, não me importa a vida! Salvai, porém, esta criança, que traz vosso nome.
E, sem mais esperar, deixa a criancinha sobre uma rocha e se atira para o lado do mar. Por felicidade caiu numa praia estreita, aonde uma camada de areia branca a protegeu. Apesar da altura em que se precipitou, não se feriu. Estava salva! E a criancinha? Foi então que, no auge da dor, gritava:
- Pobre criança! Devorada pelas lavas!...
Chorava ainda quando ouviu chamá-la. Era a voz do pequenino José, são e salvo, alegre, a pular na areia.
- Meu filho! Meu filho! brada Camila, apertando contra o peito a criança. Como escapou do fogo e da morte?
- São José me salvou. Aquele São José a quem rezamos todos os dias. Apareceu-me, tomou-me pela mão e aqui cheguei
O fogo havia passado pelo rochedo. Era impossível a criança ter se salvado sem um milagre. Camila mais de uma vez aí mesmo se prostrou com o pequenino para agradecerem, comovidos, a incomparável graça alcançada por São José.
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