SÃO JOSÉ PATRONO E
MODELO DOS OPERÁRIOS
17 DE MARÇO
MODELO DOS OPERÁRIOS.
Foi pobre e humilde carpinteiro. Viveu José na oficina. Teve
as mãos calejadas no rude labor. Sustentou a Família Sagrada com o suor da sua
fronte. Viveu na luta e no sacrifício do operário pobre, desprotegido e
sofredor. Nenhum operário, no entanto, teve como José uma honra: trabalhar,
para sustentar com o suor de sua fronte, Aquele que de ninguém tem necessidade
e no entanto quis ter fome, quis sofrer como pobre para ser alimentado e
vestido e sustentado por São José, seu Pai nutrício. Lá, na santa casa de
Nazaré, se realizava à letra o que disse Nosso Senhor: Tive fome e me destes de
comer, tive sede e me destes de beber. O trabalho era desprezado e humilhante.
A oficina pobre de José, o carpinteiro santíssimo, e do operário divino, Jesus
Cristo, aquela oficina trouxe uma renovação do mundo pela dignificação do
trabalho e do operário cristão.
Daí, compreendemos perfeitamente porque vários Papas, como
Leão XIII, Bento XV, Pio XI, apresentaram como modelo dos operários, e a Santa
Igreja com toda justiça, colocou São José como Patrono dos operários.
EXEMPLO
O velho José
As irmãzinhas dos Pobres fundaram, em
Barcelona, a sua primeira casa na Espanha. Num casarão pobre estabeleceram um
Asilo de Velhos. A princípio recebiam só mulheres. Um dia, lhes aparece um velho
em andrajos, trêmulo, em estado de extrema miséria. Pedia um abrigo. De há
muito vagava pelas ruas, sem teto e sem pão. Com cerca de oitenta anos, o
infeliz só esperava a morte num recanto onde pudesse se abrigar.
- Não
há lugar aqui, diz-lhe a Madre Superiora; só recebemos mulheres. Como se chama?
- Meu
nome é José.
-
José! José! murmura a boa Madre, e toma logo uma resolução: pois
receberei o velho, custe-me os maiores sacrifícios. Seja tudo por amor de São
José. Como hei de abandonar um miserável que traz o nome de nosso Santo
Patrono? E dá ordem a uma das Irmãs:
-
Minha Irmã, saia já e compre roupa e o necessário para este velhinho.
Imediatamente soa a campainha da portaria.
Entregam um pacote enorme. Abrem-no. É um terno de roupa nova para homem e
muitas outras peças necessárias de vestuário, cama, etc.. O bom velhinho
sorria, feliz. E nunca mais São José deixou faltar coisa alguma no Asilo.
Dentro em breve levantam o pavilhão dos homens e a Instituição se torna uma das
maiores e mais famosas.
Nasceu e se desenvolveu sob a proteção de
São José.
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