SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

terça-feira, 8 de outubro de 2019

NECESSIDADE DA ORAÇÃO


LEITURA ESPIRITUAL  -  Dia 08 de outubro

"6. Este estado de coisas mostra, com evidência sempre maior, o quanto é necessário que os católicos orem e supliquem a Deus com fervor e perseverança "sem nunca cessar" (1 Tim 5, 17); e não somente em particular, porém ainda mais em público. Reunidos nos sagrados templos, conjurem Deus a se dignar, na sua infinita bondade, de livrar a sua Igreja "dos homens insolentes e malvados" (1 Tim 3, 2), e a reconduzir os povos ao caminho da salvação e da razão, na luz e no amor de Cristo.

7. Espetáculo incrível e maravilhoso! Enquanto o mundo percorre o seu caminho tormentoso, fiado nas suas riquezas, na sua força, nas suas armas e no seu engenho, a Igreja, com passo veloz e seguro, atravessa os séculos, depositando a sua confiança somente em Deus, a quem, de dia e de noite, ergue o olhar e estende as mãos súplices. Porque, embora na sua prudência não desdenhe os socorros humanos todavia não é nestes meios que ela deposita a sua principal esperança; mas sim na oração, coletiva e insistente, levada ao seu Deus. Nesta fonte ela alimenta e fortifica a sua vida; porque, elevando-se mediante a oração assídua, acima das vicissitudes humanas, e mantendo-se constantemente unida a Deus, é-lhe dado viver, plácida e tranquila, da própria vida de Cristo. E nisto ela é fiel imagem de Cristo, a quem o horror dos tormentos, sofridos pelo nosso bem, nada diminuiu nem tirou da beatíssima luz e da felicidade que lhe são próprias.

8. Este grande ensinamento do Cristianismo sempre foi escrupulosamente praticado pelos cristãos dignos deste nome. Quando à Igreja ou a quem lhe regia os supremos destinos estava iminente algum perigo, mercê da perfídia e da violência de homens perversos, então com maior insistência e freqüência elevavam os cristãos suas preces a Deus.

9. De tal costume achamos luminoso exemplo nos fiéis da Igreja nascente, exemplo digno de ser proposto à imitação de todos os pósteros. Pedro, Vigário de Cristo, Pontífice supremo de toda a Igreja, por ordem do ímpio Herodes fora lançado no cárcere, e destinado a segura morte. Ninguém estava em condições de lhe levar auxílio para o subtrair àquele perigo. Mas não faltava esse auxílio único que a devota oração sabe obter de Deus. Como nos testemunha a Sagrada Escritura, a Igreja elevava a Deus fervorosíssimas preces por ele: "Mas a Igreja fazia a Deus contínuas preces por ele" (At 12, 5). E tanto mais ardente se tornava o empenho da sua oração, quanto mais grave era a angústia que eles experimentavam por aquela desventura. Todos sabem que essas preces foram atendidas. Antes, todos os anos o povo cristão celebra sempre com agradecida alegria a lembrança da miraculosa libertação de S. Pedro.


10. Outro exemplo, ainda mais luminoso, antes divino, dá - no-lo o próprio Cristo, que se propusera encaminhar e formar na perfeição a sua Igreja não só com os novos preceitos, mas também com a sua vida. Durante o curso de toda a sua vida Ele se dedicara mui freqüente e longamente à oração. Mas, nas suas horas supremas, quando, no horto de Getsêmani, a sua alma foi invadida de uma angústia imensa e oprimida por uma tristeza mortal, Ele não somente orava, porém "orava mais intensamente" (Lc 22, 43). E isto Ele fez não para si mesmo, pois, como Deus, nada podia temer e de nada precisava; mas fê-lo para nossa vantagem, e para vantagem da sua Igreja, cujas futuras orações e futuras lágrimas desde então Ele generosamente fazia suas, tornando fecundas umas e outras com a sua graça."

(Encíclica "OCTOBRI MENSE" de Leão XIII).  

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