SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Explicação mais ampla do 1º Mandamento (parte positiva)

  Em todo mandamento devemos considerar a parte positiva, isto é, o que Deus ordena; e a parte negativa, ou seja, o que Deus proíbe. 
   Neste post vamos explicar mais amplamente o que Deus ordena pelo primeiro Mandamento de sua Lei. 
  O primeiro Mandamento adorar a Deus e amá-Lo sobre todas as coisas, ordena-nos que sejamos religiosos, isto é, que pratiquemos devidamente a Santa Religião: CRER EM DEUS, ADORÁ-LO E SERVI-LO.
   Explicação: Ser religioso, isto é, praticar fiel e exatamente a Religião significa cumprir o primeiro Mandamento com o exercício do culto interno e externo. 
   Culto interno é a honra que se presta a Deus só com as faculdades da alma, isto é, com a inteligência e com a vontade. 
    Culto externo é a homenagem que se presta a Deus por meio de atos exteriores e de objetos sensíveis. É claro que não basta adorar a Deus internamente, só com o coração, mas é necessário adorá-LO também exteriormente, com a alma e com o corpo juntamente, porque Ele é Criador e Senhor absoluto de uma e de outro. Não pode, porém, de forma alguma, haver culto externo sem o interno, porque aquele, desacompanhado deste, fica privado de vida, de merecimento e de eficácia, como corpo sem alma. 
    Ao promulgar os dez mandamentos, no alto do Sinai, Deus proferiu estas palavras: "Eu sou o Senhor teu Deus". Quando os monarcas, os chefes de estado, os comandantes de exércitos publicam as suas leis ou fazem as suas proclamações, começam por dizer: "Nós, Imperador, Rei etc. ordenamos, mandamos..." isto é, põem à frente das leis e decretos o título da sua autoridade.
    Deus, Senhor dos senhores, fez exatamente assim: promulgando sua lei, recordou-nos  os seus direitos de Deus Criador e os nossos deveres de criaturas com estas palavras: Eu sou o Senhor teu Deus. 
    Estabelecido o título de direito, de autoridade, com que Deus nos impõe os mandamentos, Ele pelo primeiro que é odorá-Lo e amá-Lo sobre todas as coisas, ordena-nos que havemos de ser religiosos, isto é, crer em Deus, amá-Lo, adorá-Lo e servi-Lo. Em substância, impõe-nos o primeiro mandamento que pratiquemos a Religião, que consiste em crer em Deus, amá-lo, adorá-lo e servi-lo como único Deus verdadeiro, Criador e supremo Senhor de todas as coisas e Criador de nós mesmos. 
    Deus é Criador de tudo, é o nosso Criador. De nós, como criaturas inteligentes, Ele exige essencialmente quatro coisas: a) que creiamos nele, isto é, que Ele é Deus, e creiamos quando, como suprema Verdade, nos revela as verdades e no-las propõe por intermédio da Igreja; b) que o amemos, porque Ele é o sumo Bem e o nosso último fim; c) que o adoremos: adorar a Deus quer dizer reconhecer que Ele, como Criador, é o nosso supremo e absoluto Senhor e lhe pertencemos inteiramente, totalmente. Só Ele, porque é Deus, merece adoração. Diversa é a honra que na sociedade se rende aos grandes; suprema, máxima é a que se rende ao soberano. Honramos os superiores e os grandes da terra; honramos os Anjos, os Santos, Maria Santíssima no céu. Honramo-los, mas não os adoramos. A adoração (pela qual se reconhece o supremo domínio do adorado e a dependência total para com Ele) rende-se somente a Deus; d) finalmente, Deus quer que o sirvamos, isto é, que se observem os mandamentos que Ele nos deu; e que, com essa observância, se reconheça também a sua autoridade e a nossa dependência d'Ele. 
    Que há de mais justo, de mais racional do que tudo isto? Que coisa há, portanto, mais obrigatória do que a Religião? 
    Destas observações se deduz como a prática da Religião é um dever para todos, para as crianças já com o uso da razão, para os adultos, para as mulheres, como para os homens, pois Deus é supremo Senhor de todos. Além disto, a prática fiel e exata da Religião é o único meio para conseguirmos o fim da nossa vida, isto é, a bem-aventurança eterna. Visto que todos devem salvar-se, todos devem praticar a Religião. Deus não acolhe no céu os que recusam praticar a Religião na terra. 

EXEMPLO
A Religião é um dever

   Uma mulher mundana, que quase não sabia o que é religião e a considerava uma coisa convencional, lamentava-se vivamente de sua filha na presença dum missionário. - Mas, senhora, respondeu-lhe este, admitis porventura relações entre Mãe e filha, de modo que esta seja obrigada a respeitar a sua Mãe e a obedecer-lhe?  - Como! reverendo, respondeu a senhora, pois não sou eu sua mãe? Seja qual for sua idade, não é ela minha filha? Não é de mim que recebeu tudo? Não é sempre obrigada a amar-me e honrar-me?  -  Mas, tornou o missionário, estas relações de superioridade da vossa parte e de dependência de vossa filha, não poderiam ser coisas convencionais e sujeitas a mudanças?  -  A mudanças? dizeis vós. Mas V. Revma está a supor então que eu deixo de ser mãe, e que ela deixa de ser minha filha; os direitos duma mãe são imutáveis, porque se fundam na sua natureza de mãe.  -  Credes, então, senhora, acrescentou o missionário, que entre vós e vossa filha há relações necessárias; que tendes o direito de mandar, e ela a obrigação de obedecer-vos, respeitar-vos e amar-vos; que, se ela faltar a este dever, se torna culpada; que nada disto é uma questão de convenção, mas uma coisa imutável e sagrada, fundada no vosso título de mãe e na sua qualidade de filha; a senhora crê isto, não é verdade?  - Sim, creio, respondeu ela.  -  Ora bem, senhora, mudai os nomes: em vosso lugar ponde Deus, no de vossa filha ponde vós mesma, e aí tendes a Religião. 
   
  
   
   
   

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