SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

ESPÉCIES DE PECADO

   O pecado é de duas espécies: original e atual. O pecado atual, por sua vez, é de duas espécies, tendo em conta a sua gravidade: mortal e venial. 
   I - O PECADO ORIGINAL: O pecado original é aquele com o qual todos nascemos, exceto a Santíssima Virgem Maria, e que contraímos pela desobediência do nosso primeiro pai Adão. 
     Dizemos que o pecado original  é um pecado por nós "contraído" e não por nós "cometido". É portanto, uma condição de nascimento e não um ato pessoal. Em virtude da unidade de origem de todos os homens, ele se transmite com a natureza humana aos descendentes de Adão, por "propagação". 
     O pecado original, de origem, foi cometido por Adão, que era a cabeça ou chefe da humanidade. Todo homem, como descendente de Adão o contrai no princípio da própria vida. É como uma herança de nosso primeiro pai Adão. É por sua culpa que nascemos com este pecado. 
     EXPLICAÇÃO:  Deus, criando o primeiro homem, não lhe deu só o corpo e a alma com as faculdades naturais, mas conferiu-lhe a graça, uma como que nobreza sobrenatural, que Adão deveria transmitir a seus filhos. Rebelando-se contra Deus, perdeu-a e, por isso, não no-la pôde já transmitir. Vindo ao mundo privados da graça que por disposição divina deveríamos ter, não possuímos aquela nobreza que nos havia de tornar caros a Deus, filhos de Deus e dar-nos o direito ao Paraíso. Esta privação constitui como que uma mancha: é falta de beleza sobrenatural; é o que denominamos pecado original. Por isso entendei que o pecado original, posto que nos separe de Deus, não nos condena, porém, ao inferno: priva-nos da graça e, por isso, do direito ao paraíso, visto que a graça é condição necessária para o merecermos. Privados dela, privados estamos também de todos os dons e de todos os direitos que lhe eram ligados. 
   O pecado original se apaga com o santo Batismo. 
   O pecado original foi um pecado cometido por Adão e Eva. Não é uma culpa nossa voluntária; e, por isso, como por ele não merecemos nenhuma pena, nenhum castigo, também para o apagar da nossa alma, não temos que nos sujeitar a nenhum sacrifício, nem mesmo à confissão. É-nos apagado por meio do batismo, que confere à alma a graça santificante que deveríamos, por disposição de Deus, possuir, mas que não temos, por sermos privados dela pelo pecado de Adão. Toda riqueza da graça que Adão recebeu, recebeu não só para ele, mas para deixar em herança para a humanidade. Tendo perdido esta riqueza, nós seus filhos, descendentes, não herdamos. Daí a necessidade do batismo.

   II - O PECADO ATUAL: É aquele que comete voluntariamente a pessoa que tem o uso da razão
   O pecado atual comete-se de quatro modos, isto é: por pensamentos, por palavras, por atos e por omissões.
    EXPLICAÇÃO: 1º - O pecado original (que consiste na simples privação da graça santificante) não fomos nós que o cometemos. O que cometemos, desobedecendo à lei de Deus, denomina-se atual, isto é, o que praticamos agora, durante a vida. 
    Diz-nos o catecismo que é atual o pecado que comete voluntariamente a pessoa que tem o uso da razão. Quem não tem o uso da razão não pode pecar, porque não é capaz de ter vontade própria, e por conseguinte, não sendo capaz de conhecer e querer nem o bem nem o mal, não tem responsabilidade dos seus atos; não pode querer a desobediência a Deus. As crianças que não têm ainda o uso da razão, e as pessoas que ou nunca o atingiram ou o perderam, não são capazes de pecar. Mesmo se cometem um ato que, que de si, é pecaminoso, não têm culpa dele, por lhes faltar a vontade de praticar coisa contrária à lei de Deus. - Com a palavra voluntariamente mostra-nos, pois, o catecismo que só é pecado a desobediência voluntária à lei de Deus. A Teologia chama isto de pecado material. Quando é voluntário, e, portanto, com culpa, chama-se pecado formal. 

  2º-  EXPLICAÇÃO DOS MODOS DE PECAR: Peca-se: 1) por pensamento: quando se pensa voluntariamente, isto é, sabendo que se pensa e comprazendo-se em pensar numa coisa má, ou se deseja fazê-la embora se saiba que é má, proibida. Por exemplo, hoje é dia de abstinência. Tício pensa: Oh! se tivesse uma boa costela, como a comeria com todo gosto, se bem que seja proibido. Ele, portanto, pensa, compraz-se, deseja uma coisa má. Por isso, perante Deus, é culpado. Ao contrário, outro pensa e diz: Oh! se hoje não fosse dia de abstinência, como eu comeria carne com todo gosto. Este não comete pecado, porque não pensa transgredir a lei, antes mostra querer observá-la; manifesta o que faria hoje se não houvesse a lei de abstinência.. -  2) por palavras: quando se proferem palavras proibidas, que ofendem a Deus, ao próximo etc., como: blasfêmia, calúnias, maledicências, palavras e canções desonestas, discursos maus, etc. - 3) por obras: quando se praticam atos proibidos, ou, por outra, contrários aos preceitos negativos, isto é, que nos proíbem fazer uma coisa: por exemplo, roubar, matar, etc - por omissões: quando voluntariamente se deixa de fazer o que é mandado. Desobedece-se não com uma obra má, mas por não fazer o que não só é bem, mas um bem que é mandado. 
  
   Na próxima postagem, se Deus quiser, veremos as duas espécies de pecado atual: mortal e venial
   
                                                                            

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