-QUANTOS DIAS ESTEVE JESUS SEPULTADO?
- TRÊS DIAS INCOMPLETOS: PARTE DA SEXTA-FEIRA, TODO O DIA DE SÁBADO, E PARTE DE DOMINGO.
- QUE FEZ JESUS CRISTO DEPOIS DOS TRÊS DIAS?
- ELE RESSUSCITOU, ISTO É, VIVEU OUTRA VEZ, GLORIOSO E TRIUNFANTE PARA NUNCA MAIS MORRER.
Amanheceu o terceiro dia, domingo. A alma de Jesus, pelo poder de sua divindade, uniu-se de novo ao corpo. O corpo, que também sempre ficara unido com a Divindade, levantou-se e saiu do sepulcro. A terra tremeu, quando um anjo desceu e afastou a pedra do sepulcro. Os guardas, à vista deste anjo brilhante, caíram ao chão e ficaram como mortos de medo. Depois fugiram e contaram que Jesus tinha ressuscitado.
Jesus ficou vivo depois da morte. Jesus ressurgiu. Jesus tinha poder de depor sua vida e tomá-la de novo.
Um corpo ressurgido tem qualidades admiráveis. Um corpo assim ressuscitado não pode sofrer nem morrer; não precisa de comida nem bebida. São Paulo diz: "Cristo, morto uma vez, já não morre mais". Um corpo ressuscitado é belíssimo e brilhante como o sol. Por isso chamamos a tal corpo: corpo glorioso. Um corpo ressuscitado pode mover-se tão ligeiro como o pensamento. Quando o padre na missa diz as palavras da consagração, o corpo de Jesus vem do céu ao altar num instante. Jesus entrou na sala dos apóstolos, estando as portas fechadas.
Um bom católico tem toda a razão de se alegrar; pois sabe que Jesus, depois de poucos anos de sofrimentos, ressurgiu imortal e perfeitamente feliz. Jesus prometeu-nos que, se o seguirmos nos sofrimentos, também o havemos de seguir na glória. Esta esperança nos torna alegres até no meio das doenças e misérias; pois sabemos que o sofrimento é de pouco tempo, e a felicidade será eterna. O jugo do Senhor é suave e o seu fardo é leve. Por isso diz a Sagrada Escritura aos bons cristãos: "Sede sempre alegres no Senhor". Em nosso rosto se há de ler a alegria que a boa consciência nos dá. A nossa conversa com os outros há de mostrar serena alegria e não tristeza, melancolia ou desgosto.
Festejamos a RESSURREIÇÃO DO SENHOR no dia da Páscoa. Vede o quadro acima.
Depois da ressurreição, Jesus ficou ainda quarenta dias na terra. Neste tempo Jesus apareceu muitas vezes aos apóstolos e a outras pessoas. Jesus ensinava aos apóstolos como haviam de governar a Igreja e ensinar os povos. Nestes dias Jesus também instituiu o batismo e a confissão. No fim dos quarenta dias Jesus apareceu aos apóstolos na sala da última ceia, e foi com eles para o monte das Oliveiras. Ali Jesus disse que os apóstolos haviam de pregar sua doutrina por toda a terra. Jesus falava também dos sucessores dos apóstolos. O Senhor abençoou os apóstolos, elevou-se da terra e subiu ao céu. A Igreja festeja a subida de
Jesus Cristo ao céu na festa da ASCENSÃO, quarenta dias depois da Ressurreição.Vede o quadro abaixo.
Então os apóstolos voltaram a Jerusalém a ali esperaram o Espírito Santo, que Jesus lhes tinha prometido. Os apóstolos estavam muito contentes, porque tinham visto a glória do Senhor.
Jesus, o Filho de Deus, levou para o céu o corpo e a alma, que tinha unidos à sua pessoa. Dizemos no CREDO que Jesus está sentado à mão direita de Deus Pai. Quer dizer: Jesus tem o lugar de honra lá no céu, igual o de Deus Pai. Dizemos que Jesus está sentado, isto quer dizer que Jesus governa como rei e julga como juiz. Em ocasiões solenes o rei senta-se para receber a homenagem do povo. Também o juiz pronuncia a sentença sentado. Por isso também o padre está sentado quando ouve confissão: pois o padre julga como juiz, em nome de Deus, sobre os pecados. Jesus é rei e juiz. Por isso dizemos que Jesus está sentado.
O Santíssimo Coração de Jesus ficou muito consolado quando subiu ao céu. Sua grande obra estava realizada. O Senhor tinha ensinado a sua doutrina, instituído os sacramentos e aberto o céu a todos os que quisessem entrar. Muitos e muitos haviam de entrar no céu pelo mesmo caminho que Jesus lhes havia ensinado, o caminho da cruz e dos mandamentos. Nós queremos ganhar também o céu para nós e para muitas outras almas. Há pessoas que pensam: eu não posso convidar os outros à missa nem à doutrina. Eles não se importam e até caçoam de mim. Jesus teve também estas mesmas dificuldades. Também não queriam ouvi-lo e escarneciam dele. Mas o Salvador perseverou no seu trabalho de salvar almas e salvou muitas, conquistando a todos com sua bondade. Quem sabe se Deus não nos destinou para salvar algum pecador, que vive agora longe da religião e que com o nosso trabalho, nosso convite amável e bondoso e constante, ficará um cristão zeloso? Que pena, se por nosso descuido permanecer nos seus pecados!
Há muitas pessoas que são más, porque sempre foram maltratadas. Falam contra a religião, contra os católicos, porque nunca um católico as convidou com bondade a tomar o caminho do céu.Mas logo que encontram alguém que, com jeito, lhes faz compreender as consolações que Jesus nos dá em sua Missa, com sua doutrina, com seus sacramentos, tudo vai melhor e talvez se vão tornando bons católicos. Nestas pessoas devemos descobrir as boas qualidades, e mostrar que as repeitamos. Assim terão mais confiança em nós e aprenderão o caminho do céu. Os santos agiam assim, com este santo zelo. Só para dar um exemplo. Santo Agostinho se converteu graças às orações, penitências e lágrimas de sua mãe santa Mônica. Mas um outro instrumento da misericórdia divina para converter Santo Agostinho, foi Santo Ambrósio. Vamos ouvir o próprio Santo Agostinho: "Vós, Senhor, me leváveis a Ambrósio, sem eu o saber, para ser por ele conscientemente levado a Vós. Este homem de Deus recebeu-me paternalmente e apreciou a minha vinda bastante episcopalmente. Comecei a amá-lo, ao princípio não como mestre da Verdade - pois jamais esperava encontrá-la na vossa Igreja - mas como um homem BENIGNO PARA MIM. Ardorosamente o ouvia quando pregava ao povo... Mas "dos pecadores". tal qual eu era nesse tempo, "está longe a salvação". Todavia, insensivelmente e sem o saber, me ia aproximando dela( isto é, da salvação). E Agostinho terminou deixando a heresia do Maniqueísmo e sua vida errada e se convertendo. Tornou-se um grande santo. Um dos maiores doutores da Igreja.
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