Aos caríssimos leitores um Santo e Feliz Ano Novo!
Na Santa Madre Igreja, no primeiro dia do ano, celebra-se o Mistério da Circuncisão do Menino Jesus.
Na Santa Madre Igreja, no primeiro dia do ano, celebra-se o Mistério da Circuncisão do Menino Jesus.
Em todo orbe, celebra-se o Dia Universal da Paz.
A lei da Circuncisão não podia de modo algum atingir a Jesus, o Filho de Deus, o Santo por excelência; mas Jesus quer submeter-se a ela como o último dos filhos de Abraão, porque, como ensina S. Paulo, "Ele deveu em tudo ser semelhante a seus irmãos para expiar os pecados do povo" (Hebr. II, 17). Oito dias depois do Seu nascimento, Jesus inicia assim a Sua missão cruenta de Redentor; ainda não fala, o mundo ainda não O conhece e Ele derrama já o Seu Sangue pela salvação do mundo. Contemplando-O, aprendemos que as obras valem mais que as palavras, e que quanto mais sacrifício custam, tanto mais são prova de verdadeiro amor. Toda a obra, para ser fecunda, deve ter o seu batismo de sangue. As obras de Deus, só florescem e frutificam à sombra da árvore da Cruz.
Comecemos o ano circuncidando os nossos corações. Ano novo, vida nova; vida nova porque, circundando nós o "homem velho" com os seus vícios e as suas paixões, crescerá em nós o "cristão"; criatura nova, purificada com o Sangue de Cristo, vivificada e alimentada com a Sua graça, de modo que não mais vivamos nós, mas que Cristo viva em nós. O ano que hoje começa só tem valor se, dia após dia, a graça triunfar cada vez mais em nós, fazendo crescer nas nossas almas a vida de Cristo.
Outra lição da festa de hoje é a humilde submissão de Jesus à vontade de Seu Pai manifestada através da lei; vejamos nisto um convite a aderir docilmente à vontade de Deus, qualquer que ela seja. Nenhum de nós pode saber o que nos espera neste ano novo; mas Deus sabe. Disponhamo-nos a aceitar e abraçar com coragem e prontidão todo o querer divino, toda a permissão divina, certos de que só na santa e santificante vontade de Deus encontraremos a nossa paz e poderemos levá-la aos demais.
"A paz, diz Santo Agostinho, é a tranquilidade da ordem. É necessário ter bem em mente que há uma ordem nas coisas, e que esta ordem tem de ser reconhecida e respeitada. Acima de tudo está Deus; um Deus pessoal, eterno, infinito nas Suas perfeições, pelo qual tudo foi criado e de quem tudo depende. Ele é o nosso Senhor, o nosso Legislador e Juiz e sobretudo o nosso Pai. Viemos de Deus, dependemos d'Ele e para Ele devemos voltar, a fim de vivermos a eternidade no Seu amor. A vida presente é uma viagem a terras longínquas, destinada a provocar a nostalgia do lar paterno, é uma peregrinação no tempo para nos fazer sentir a necessidade da eternidade, é a vida no contingente e no finito para despertar em nós a necessidade do absoluto e do infinito.
O repúdio dos mandamentos de Deus e de toda a autoridade, a anarquia que verificamos e deploramos, tudo isto é conseqüência lógica da situação que se criou com a negação de Deus, a negação do espírito, a negação da lei divina e dos valores superiores e eternos. Infelizmente, e isto também no Brasil, os comunistas fizeram nas escolas, faculdades e universidades, uma lavagem cerebral banindo na maior parte das mentes a ideia de Deus, inoculando o puro materialismo.
Negada a existência de Deus, perturbada a ordem imposta por Ele, tudo se perturba, tudo se arruína, ficando só agitação e a desordem, que do coração de cada um passam para a família, para a sociedade, para o mundo inteiro. "Sinto-me como um rato que ingeriu veneno - confessava Göethe numa das suas obras: - mete-se em todos os buracos, bebe todos os líquidos, devora tudo o que encontra no caminho, mas não consegue extinguir o fogo que o devora". Assim acontece com a sociedade moderna que ingeriu o veneno da incredulidade e do indiferentismo propinado há séculos. Não encontra descanso, nem terreno onde se sustente. Os seus ídolos caem uns atrás dos outros, os seus ideais desfazem-se miseravelmente.
A vida é mal entendida e mal dirigida. Colocam-se os valores materiais acima dos valores do espírito, os negócios que dizem respeito ao tempo acima dos negócios que se referem à eternidade; trabalha-se incansavelmente pelas coisas que têm um valor limitado e relativo, com prejuízo das que têm valor infinito e absoluto. A atividade de uma grande parte dos homens dirige-se toda para a conquista dos prazeres fugazes. Estamos numa época de materialismo absorvente, mais prático que teórico, que conquistou largas camadas da sociedade.
Mas alguns dizem: sempre foi assim! Na verdade, ninguém ignora que também no passado a humanidade teve os seus desregramentos e que passou por situações morais muito graves. Mas há uma grave diferença!
Outrora o homem apercebia-se das condições à que chegara, do mal que o afligia e isso dava-lhe a força necessária para se recompor. Hoje, pelo contrário, perdeu-se o sentido dos valores eternos, de tudo o que vai além da matéria, da lei gravada no íntimo do nosso espírito, perdeu-se a noção das responsabilidades. Podemos exclamar: Ó humanidade de outrora, quando pecavas, sentias remorsos e eras infeliz; ó humanidade moderna, pecas, ris e não sentes remorsos. És mais infeliz ainda! Pois, tens mais possibilidade de sê-lo eternamente!
Constatamos com grande tristeza: são muitos aqueles que atraiçoam Deus e a Sua Lei, sem experimentarem vergonha ou remorso, sem recearem os castigos divinos. Quando muito, têm a paz do mundo; mas esta é enganosa.
Caríssimos e amados leitores, terminemos com a ORAÇÃO DO PRIMEIRO DIA DO ANO:
"Ó Deus eterno e onipotente, com a vossa graça damos princípio a este novo ano! Que será de nós no seu decurso? Passá-lo-emos santamente? Chegaremos até seu fim? Só vós o sabeis, Senhor. A nós só cumpre entregá-lo totalmente em vossas mãos, confiando unicamente na vossa misericórdia. Começamo-lo oferecendo-Vos as mais devotas e fervorosas homenagens do nosso coração, como as primícias deste novo ano.
Nós Vos adoramos, Vos louvamos e Vos bendizemos, ó fonte de todo bem. Desejamos que sejais adorado, louvado e engrandecido por todas as criaturas. Consagramo-Vos o nosso corpo, a nossa alma, todos os nossos sentidos, todas as nossas faculdades e potências, e toda a nossa vida. Nós Vos oferecemos todos os nossos pensamentos, afetos, palavras e obras. Oh, quem nos dera passar este ano em perfeito holocausto à Vossa divina glória! Tais são nossos desejos. Mas, Senhor, Vós bem sabeis quão fracos e mesquinhos somos.
Dignai-Vos, pois, derramar sobre nós a torrente de Vossas graças, para que, com elas fortificados, superemos os obstáculos, vençamos as dificuldades e só vivamos para a vossa honra e glória, e para a santificação de nossas almas, Virgem Santíssima, São José, anjo da nossa guarda, todos os santos e santas da corte do céu, intercedei por nós no decurso deste novo ano. Assim seja.
A lei da Circuncisão não podia de modo algum atingir a Jesus, o Filho de Deus, o Santo por excelência; mas Jesus quer submeter-se a ela como o último dos filhos de Abraão, porque, como ensina S. Paulo, "Ele deveu em tudo ser semelhante a seus irmãos para expiar os pecados do povo" (Hebr. II, 17). Oito dias depois do Seu nascimento, Jesus inicia assim a Sua missão cruenta de Redentor; ainda não fala, o mundo ainda não O conhece e Ele derrama já o Seu Sangue pela salvação do mundo. Contemplando-O, aprendemos que as obras valem mais que as palavras, e que quanto mais sacrifício custam, tanto mais são prova de verdadeiro amor. Toda a obra, para ser fecunda, deve ter o seu batismo de sangue. As obras de Deus, só florescem e frutificam à sombra da árvore da Cruz.
Comecemos o ano circuncidando os nossos corações. Ano novo, vida nova; vida nova porque, circundando nós o "homem velho" com os seus vícios e as suas paixões, crescerá em nós o "cristão"; criatura nova, purificada com o Sangue de Cristo, vivificada e alimentada com a Sua graça, de modo que não mais vivamos nós, mas que Cristo viva em nós. O ano que hoje começa só tem valor se, dia após dia, a graça triunfar cada vez mais em nós, fazendo crescer nas nossas almas a vida de Cristo.
Outra lição da festa de hoje é a humilde submissão de Jesus à vontade de Seu Pai manifestada através da lei; vejamos nisto um convite a aderir docilmente à vontade de Deus, qualquer que ela seja. Nenhum de nós pode saber o que nos espera neste ano novo; mas Deus sabe. Disponhamo-nos a aceitar e abraçar com coragem e prontidão todo o querer divino, toda a permissão divina, certos de que só na santa e santificante vontade de Deus encontraremos a nossa paz e poderemos levá-la aos demais.
"A paz, diz Santo Agostinho, é a tranquilidade da ordem. É necessário ter bem em mente que há uma ordem nas coisas, e que esta ordem tem de ser reconhecida e respeitada. Acima de tudo está Deus; um Deus pessoal, eterno, infinito nas Suas perfeições, pelo qual tudo foi criado e de quem tudo depende. Ele é o nosso Senhor, o nosso Legislador e Juiz e sobretudo o nosso Pai. Viemos de Deus, dependemos d'Ele e para Ele devemos voltar, a fim de vivermos a eternidade no Seu amor. A vida presente é uma viagem a terras longínquas, destinada a provocar a nostalgia do lar paterno, é uma peregrinação no tempo para nos fazer sentir a necessidade da eternidade, é a vida no contingente e no finito para despertar em nós a necessidade do absoluto e do infinito.
O repúdio dos mandamentos de Deus e de toda a autoridade, a anarquia que verificamos e deploramos, tudo isto é conseqüência lógica da situação que se criou com a negação de Deus, a negação do espírito, a negação da lei divina e dos valores superiores e eternos. Infelizmente, e isto também no Brasil, os comunistas fizeram nas escolas, faculdades e universidades, uma lavagem cerebral banindo na maior parte das mentes a ideia de Deus, inoculando o puro materialismo.
Negada a existência de Deus, perturbada a ordem imposta por Ele, tudo se perturba, tudo se arruína, ficando só agitação e a desordem, que do coração de cada um passam para a família, para a sociedade, para o mundo inteiro. "Sinto-me como um rato que ingeriu veneno - confessava Göethe numa das suas obras: - mete-se em todos os buracos, bebe todos os líquidos, devora tudo o que encontra no caminho, mas não consegue extinguir o fogo que o devora". Assim acontece com a sociedade moderna que ingeriu o veneno da incredulidade e do indiferentismo propinado há séculos. Não encontra descanso, nem terreno onde se sustente. Os seus ídolos caem uns atrás dos outros, os seus ideais desfazem-se miseravelmente.
A vida é mal entendida e mal dirigida. Colocam-se os valores materiais acima dos valores do espírito, os negócios que dizem respeito ao tempo acima dos negócios que se referem à eternidade; trabalha-se incansavelmente pelas coisas que têm um valor limitado e relativo, com prejuízo das que têm valor infinito e absoluto. A atividade de uma grande parte dos homens dirige-se toda para a conquista dos prazeres fugazes. Estamos numa época de materialismo absorvente, mais prático que teórico, que conquistou largas camadas da sociedade.
Mas alguns dizem: sempre foi assim! Na verdade, ninguém ignora que também no passado a humanidade teve os seus desregramentos e que passou por situações morais muito graves. Mas há uma grave diferença!
Outrora o homem apercebia-se das condições à que chegara, do mal que o afligia e isso dava-lhe a força necessária para se recompor. Hoje, pelo contrário, perdeu-se o sentido dos valores eternos, de tudo o que vai além da matéria, da lei gravada no íntimo do nosso espírito, perdeu-se a noção das responsabilidades. Podemos exclamar: Ó humanidade de outrora, quando pecavas, sentias remorsos e eras infeliz; ó humanidade moderna, pecas, ris e não sentes remorsos. És mais infeliz ainda! Pois, tens mais possibilidade de sê-lo eternamente!
Constatamos com grande tristeza: são muitos aqueles que atraiçoam Deus e a Sua Lei, sem experimentarem vergonha ou remorso, sem recearem os castigos divinos. Quando muito, têm a paz do mundo; mas esta é enganosa.
Caríssimos e amados leitores, terminemos com a ORAÇÃO DO PRIMEIRO DIA DO ANO:
"Ó Deus eterno e onipotente, com a vossa graça damos princípio a este novo ano! Que será de nós no seu decurso? Passá-lo-emos santamente? Chegaremos até seu fim? Só vós o sabeis, Senhor. A nós só cumpre entregá-lo totalmente em vossas mãos, confiando unicamente na vossa misericórdia. Começamo-lo oferecendo-Vos as mais devotas e fervorosas homenagens do nosso coração, como as primícias deste novo ano.
Nós Vos adoramos, Vos louvamos e Vos bendizemos, ó fonte de todo bem. Desejamos que sejais adorado, louvado e engrandecido por todas as criaturas. Consagramo-Vos o nosso corpo, a nossa alma, todos os nossos sentidos, todas as nossas faculdades e potências, e toda a nossa vida. Nós Vos oferecemos todos os nossos pensamentos, afetos, palavras e obras. Oh, quem nos dera passar este ano em perfeito holocausto à Vossa divina glória! Tais são nossos desejos. Mas, Senhor, Vós bem sabeis quão fracos e mesquinhos somos.
Dignai-Vos, pois, derramar sobre nós a torrente de Vossas graças, para que, com elas fortificados, superemos os obstáculos, vençamos as dificuldades e só vivamos para a vossa honra e glória, e para a santificação de nossas almas, Virgem Santíssima, São José, anjo da nossa guarda, todos os santos e santas da corte do céu, intercedei por nós no decurso deste novo ano. Assim seja.
DÊ CARTÃO AMARELO; SE INSISTIREM, VERMELHO NELES!
ResponderExcluirNo texto, do ... O repudio dos mandamentos de Deus ... até ao final do... que conquistou largas camadas da sociedade... e analogias em citou que a sociedade atual foi submergida no relativismo das ideologias , como as vermelhas do marxismo, têm as digitais impressas, a partir primeiro de clérigos dos mais altos escalões aos mais baixos como promotores, em omissão de as denunciar, conivência com elas - seriam infiltrados da maçonaria/comunistas-TL na Igreja, o mais certo - já que as mal formadas ou já alienadas massas católicas os seguem, muitas vezes bovinamente - sem os interpelar acerca de certos procedimentos incoerentes com a fé - apenas a uns poucos fieis conscientes que não deixam serem tomados pelas voragens niilistas do presente século e lhes restam ainda forças espirituais para os questionarem.
Aliás, quando um alto hierárquico ou não defenderem algo suspeito à doutrina da Igreja tradicional, aliando-se ao modernismo relativista atentando contra os ensinamentos doutrinais da Igreja, cartão amarelo para ele e, confirmada seu afastamento cismático, revolucionarista, herege ou apóstata, vermelho nele, como presentemente o amarelo ao Cardeal Kasper e associados pró homossexualismo em equidade ao matrimonio tradicional, além da presente ideia de facilitação da S Comunhão aos adúlteros sob certas condições, que em breve induzirá a cada vez mais afrouxamentos!