Excerto do Livro "AS EXCELÊNCIAS DA SANTA MISSA" de São Leonardo de Porto-Maurício.
"Era, dissemos, opinião de São João Crisóstomo, opinião aprovada e confirmada por Gregório no quarto de seus Diálogos, que no momento em que o padre celebra a Missa, os céus se abrem, e multidões de anjos descem do Paraíso para assistir ao santo Sacrifício. São Nilo, abade, discípulo do mesmo São Crisóstomo, afirma que via, quando este santo doutor celebrava, uma grande multidão daqueles espíritos celestes assistindo os ministros sagrados em suas augustas funções. Pois bem, eis o meio mais adequado para assistir com fruto à santa Missa: consiste em irdes à igreja como se fôsseis ao Calvário, e de vos comportardes diante do altar como o faríeis diante do trono de Deus, em companhia dos santos anjos. Vede, por conseguinte, que modéstia, que respeito, que recolhimento são necessários para receber o fruto e as graças que Deus costuma conceder àqueles que honram, com sua piedosa atitude, mistérios tão santos.
Entre os hebreus, enquanto se celebravam os sacrifícios da antiga Lei, nos quais se ofereciam apenas touros, cordeiros e outros animais, era coisa digna de admiração ver com quanto recolhimento, modéstia e silêncio o povo todo acompanhava. E, se bem que o número de assistentes fosse incalculável, além dos setecentos ministros que sacrificavam, parecia, no entanto, que o templo estava vazio, pois não se ouvia o menor ruído, nem um tossido ou raspar de garganta. Ora, se havia tanto respeito e veneração por esses sacrifícios que, afinal, não eram mais que uma sombra e figura do nosso, que silêncio, que atenção, que devoção não merece a santa Missa, na qual o próprio Cordeiro imaculado, o Verbo de Deus, se imola por nós?!
Bem o compreendia Santo Ambrósio. No testemunho de Cesário, quando ele celebrava a santa Missa, após o Evangelho virava-se para o povo e o exortava a um piedoso recolhimento e impunha a todos guardar o mais rigoroso silêncio, não só proibindo a menor palavra, mas ainda abstendo-se de tossir ou fazer qualquer ruído. E era obedecido. Quem quer que assistisse à Missa do santo Bispo, sentia-se tomado de profundo respeito e comovido até ao fundo da alma, tirando assim grande proveito e acréscimo de graças".
Até aqui: São Leonardo de Porto Maurício.
Nosso Senhor Jesus Cristo, ao expulsar do santo Templo os profanadores, exclamou: "Minha Casa é casa de oração; e vós fizestes dela um covil de ladrões". Nas igrejas temos hoje Jesus no Sacrário e assim não há lugar mais apropriado para a Santa Missa do que a igreja. Tudo ali nos convida à adoração, ao silêncio e à piedade. Além do mais, o sacerdote que está no lugar de Jesus, tem o direito e o dever de zelar pelo decoro, silêncio e modéstia na igreja; o que não poderia fazer se celebrar numa casa particular. Celebrar em casas particulares, a não ser em casos excepcionais, traz grande prejuízo para as almas. A santa Missa vai-se banalizando, vai-se perdendo a modéstia depois mesmo dentro das igrejas. Acaba-se o silêncio, que já está tão menosprezado! Nos primórdios do Cristianismo se celebrava a Santa Missa nas casas, pois, ainda não havia igrejas, e as Sinagogas ficaram com a religião judaica. Mesmo assim, sabemos pelos testemunhos dos primeiros Padres da Igreja, que grande era a veneração pela "fração do pão", ou seja pelo "Santo Sacrifício" que mais tarde passou a chamar-se "Santa Missa". É que os primeiros cristãos eram de grande fé!!!
Até aqui: São Leonardo de Porto Maurício.
Nosso Senhor Jesus Cristo, ao expulsar do santo Templo os profanadores, exclamou: "Minha Casa é casa de oração; e vós fizestes dela um covil de ladrões". Nas igrejas temos hoje Jesus no Sacrário e assim não há lugar mais apropriado para a Santa Missa do que a igreja. Tudo ali nos convida à adoração, ao silêncio e à piedade. Além do mais, o sacerdote que está no lugar de Jesus, tem o direito e o dever de zelar pelo decoro, silêncio e modéstia na igreja; o que não poderia fazer se celebrar numa casa particular. Celebrar em casas particulares, a não ser em casos excepcionais, traz grande prejuízo para as almas. A santa Missa vai-se banalizando, vai-se perdendo a modéstia depois mesmo dentro das igrejas. Acaba-se o silêncio, que já está tão menosprezado! Nos primórdios do Cristianismo se celebrava a Santa Missa nas casas, pois, ainda não havia igrejas, e as Sinagogas ficaram com a religião judaica. Mesmo assim, sabemos pelos testemunhos dos primeiros Padres da Igreja, que grande era a veneração pela "fração do pão", ou seja pelo "Santo Sacrifício" que mais tarde passou a chamar-se "Santa Missa". É que os primeiros cristãos eram de grande fé!!!
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