SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

terça-feira, 30 de agosto de 2016

O SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA - ( I )

   Continuemos as instruções catequéticas sobre os Sacramentos. Estávamos explicando o Sacramento da Eucaristia.
   Por duas principais razões Jesus Cristo, Nosso Senhor, instituiu a Santíssima Eucaristia: primeira, para ser alimento celestial de nossa alma, com que pudéssemos proteger e conservar em nós a vida espiritual; a segunda, era para que na Igreja houvesse um sacrifício perene, em reparação de nossos pecados, pelo qual o Pai do céu, a quem tantas vezes ofendemos gravemente com nossos pecados, se aplacasse e se tornasse propício ao gênero humano. A Santíssima Eucaristia é Sacramento sacrifical e Sacrifício sacramental.
   Depois de termos tratado da Eucaristia como Sacramento, falaremos da Eucaristia como Sacrifício. O SACRIFÍCIO DA NOVA LEI CHAMA-SE SACRIFÍCIO DA MISSA.
   Primeiramente, uma noção de sacrfício.
   SACRIFÍCIO: é a oblação (oferta) de uma coisa sensível, que se destrói se for ser inanimado, ou que se imola se for ser animado, feita por um ministro legítimo só a Deus, para reconhecer o seu domínio soberano e, em caso de pecado, para aplacar a sua justiça.

   Nesta definição, destacamos os seguintes elementos:
   1º ) a essência do sacrifício: consiste na destruição de uma coisa sensível, ou na imolação de um ser vivo (vítima).
   O modo mais expressivo que tem o homem, para exprimir a sua dependência e a das outras criaturas, é certamente a morte voluntária, isto é, o fato de entregar livremente a vida nas mãos de quem a deu. É esta a grande lição que Deus queria proporcionar à  humanidade, quando ordenou a Abraão que Lhe imolasse o filho Isaac. Mas, logo após, satisfeito com a obediência cega do seu fiel servo, substituiu um carneiro a Isaac, reprovando assim os sacrifícios humanos a que tinha todo o direito e apontando o meio de supri-los.

   2º) o ministro da sacrifício: O Sacrifício é um ato de culto público. Para que alguém se torne capaz desse ato, é preciso que receba um poder. Tanto na lei mosaica, como na lei evangélica (nova lei), só os sacerdotes foram consagrados para esta missão.

   3º) a finalidade do sacrifício: que é reconhecer o domínio soberano de Deus e aplacar a sua justiça, caso o tenhamos ofendido. Por causa da criação, existe entre o Criador e a criatura uma vínculo que os prende um ao outro: vínculo de senhorio da parte de Deus, vínculo de sujeição e dependência da parte do homem. O sacrifício é o ato que proclama essas relações e declara bem alto, por um lado, a infinita grandeza de Deus, por outro, o nosso nada, e, tratando-se de natureza decaída, a nossa ingratidão e arrependimento.
   A virtude moral da religião nos inclina a honrar a Deus, criador e governador do universo. E é tão espontâneo, no homem, o sentimento deste dever, que vamos encontrá-lo em todos os lugares, tempos e raças. Em todas as religiões da antiguidade, havia sacrifícios. Egípcios e persas, gregos e romanos e, mais tarde, gauleses e germanos, imolavam vítimas à divindade. Empenhavam-se em oferecer-lhe as primícias dos seus bens, para lhe agradar e granjear a sua benevolência.

   Para nos limitar à Religião verdadeira, recordemos que, logo nas primeiras páginas do Livro Sagrado, a Bíblia, lemos: "aconteceu oferecer Caim, em oblação ao Senhor, dos frutos da terra. Abel também ofereceu dos primogênitos do seu rebanho, e das gorduras deles. E o Senhor olhou para Abel e para os seus dons. Não olhou, porém, para Caim nem para os seus dons". (Gen. 4, 3-5).
   A Escritura nos fala também do sacrifício de Noé, Melquisedeque, de Abrão, Isaac, Jacó, etc.

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