SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

O SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA: DEFINIÇÃO, EXCELÊNCIA E FINS

   A SANTA MISSA é o SACRIFÍCIO INCRUENTO do CORPO e do SANGUE de JESUS CRISTO, oferecido sobre os nossos altares, debaixo das espécies de PÃO e VINHO, em memória do SACRIFÍCIO DA CRUZ.
   Já explicamos que sacrifício é:  OBLAÇÃO E IMOLAÇÃO.
   O SACRIFÍCIO DA MISSA  consiste na oblação do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo, presentes sobre o altar sob as espécies ou aparências da pão e vinho. A essência desse sacrifício está na CONSAGRAÇÃO das duas espécies, isto é, do pão e do vinho, SEPARADAMENTE.
   A CONSAGRAÇÃO é a IMOLAÇÃO incruenta da vítima. A separação da espécies  representa a separação do Corpo e Sangue de Jesus Cristo na Cruz. Na Missa, o Corpo de Jesus não se separa realmente do seu Sangue. Se fosse assim, Jesus morreria outra vez e haveria um novo sacrifício. Não há um novo sacrifício na Missa; há o MESMO SACRIFÍCIO  que foi oferecido na Cruz. A separação é nas PALAVRAS e nas ESPÉCIES (do pão e do vinho), que REPRESENTAM a separação do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo na Cruz. À esta separação chama-se SEPARAÇÃO MÍSTICA ou SACRAMENTAL.
   Na Cruz, a morte de Jesus foi real; na Missa, há apenas morte mística. Pela separação sacramental do Corpo e do Sangue, Jesus Cristo se torna presente em estado de vítima. No instante em que consagra, o sacerdote age na pessoa de Cristo, Sumo Sacerdote que se oferece em oblação.
   Devemos dizer que a morte de Jesus na Santa Missa é apenas mística, mas a oblação de Jesus como Vítima é a mesma do Calvário, real e eficaz como no Calvário. Daí a:


   EXCELÊNCIA  DO SACRIFÍCIO DA MISSA

   Como todo valor do sacrifício depende da dignidade da Vítima e do Sacerdote que a oferece, nenhuma dúvida há de que tanto é infinita a MISSA  como o foi a oblação da CRUZ.

FINS DO SACRIFÍCIO DA MISSA

   1º) Fim latrêutico (adoração): Em primeiro lugar, a glorificação do Pai Celeste, correspondente à sua Majestade infinita.
O sacrifício é, antes de tudo, um testemunho externo dos sentimentos de reverência absoluta diante do poder e senhorio de Deus. Ora, Jesus Cristo, Nosso Senhor, pela oblação reverente da própria vida, na Cruz, reconheceu o soberano direito de Deus sobre os homens. Na Santa Missa, renova essa oblação, prestando ao Pai Onipotente toda honra e glória.

   2º) Fim eucarístico (ação de graças): A fim de mostrar nossa gratidão, oferecemos ao benfeitor algo que nos é precioso. Que há de mais precioso que Jesus Cristo? Por Ele, em nome d'Ele, rendemos graças a Deus, igualando o benefício recebido. A Missa é EUCARISTIA, isto é, ação de graças.

   3º) Fim propiciatório (expiação, reconciliação): Pelo seu sacrifício, Jesus expiou, satisfez condignamente a ofensa feita ao Deus infinito. A cada pecador, este Sacrifício se aplica sobretudo pelos Sacramentos e pela Missa. Na Missa, como na Cruz, Jesus aplaca a ira divina ultrajada pelos nossos pecados e se oferece pela nossa redenção, nossa  e de todo o mundo, e bem assim "por aqueles que repousam em Cristo e nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz".

   4º) Fim impetratório (petição de graças): Como na Cruz, assim também sobre o Altar, Jesus continua a sua mediação, é atendido nas suas preces, "para que sejamos cumulados de toda bênção e graça".
   Devemos todavia conservar em nossos pedidos a ordem que indica a liturgia: a) antes de tudo rezar pelas grandes intenções da Igreja; b) depois, pedir graças espirituais para nós e os outros; c) por último, implorar favores temporais, na medida em que forem úteis à nossa salvação.

   

Um comentário:

  1. Sua benção, padre Élcio. Agradeço muito a Deus por existir padres como o senhor, que se preocupa em nos mostrar,o rito da santa missa. Eu me emocionei muito lendo sua narrativa.Eu só assisto a missa,acompanhada com um missal, sei o quanto é importante, para compreendermos o rito da santa missa, mas lendo tudo que o senhor escreveu, me deixou muito emocionada,pois sabemos o quanto a missa tridentina é rica e espirituosa. muito obrigada por esse blog. sua benção
    padre Élcio

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