SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

terça-feira, 30 de abril de 2013

ALGUMAS PÁGINAS HISTÓRICAS DO CONCÍLIO VATICANO II - ( 8 )

   "Com uma política precisa, definida em Munique e em Fulda, que podia ser revista nas reuniões semanais realizadas no Collegio dell'Anima; com 480 páginas de comentários e esquemas de substituição; com um Padre Conciliar de língua alemã em cada comissão; com o Cardeal Frings na Presidência do Concílio e o Cardeal Döpfner fazendo parte ao mesmo tempo da Comissão de Coordenação e dos Moderadores - nenhuma outra Conferência Episcopal estava tão bem armada para assumir e conservar a direção da segunda sessão.
   Neste ponto, era clara a feição que as discussões tomariam. Uma forte influência alemã se faria sentir em quase todas as discussões de declarações de alguma importância. Em cada comissão conciliar os membros especialistas alemães e austríacos articulariam perfeitamente a apresentação das conclusões a que tinham chegado nas Conferências de Munique e de Fulda. Graças a estas duas conferências, graças às mudanças radicais introduzidas pelo Papa no Regimento Interno, graças à sua escolha dos cardeais Döpfner, Suenens e Lercaro para Moderadores, estava garantido o controle por parte da Aliança Europeia. 
   Em sua alocução inaugural de 29 de setembro de 1963, Paulo VI enumerou os quatro objetivos básicos do II Concílio do Vaticano: 
  • maior tomada de consciência, por parte da Igreja, de sua natureza específica. 
  • renovação interna da Igreja;
  • promoção da unidade dos cristãos;
  • promoção do diálogo com o homem moderno.
A seguir, o Sumo Pontífice dirigiu-se aos observadores: "É com toda reverência que nos dirigimos agora aos delegados das comunidades cristãs separadas da Igreja Católica, por elas enviados para assistir, como observadores, a estas solenes sessões. É para nós um consolo saudá-los de todo coração. Nós lhes agradecemos por terem vindo. Por meio deles queremos dirigir uma mensagem de amor paterno e fraterno às veneráveis comunidades cristãs que aqui representam".
   "Nossa voz treme, nosso coração se comove ante o duplo pensamento de indizível consolação e dulcíssima esperança que nos causa a presença deles, e de amargura e tristeza que nos causa tão longa separação". (...) "Deste Concílio, de onde ela contempla a universalidade do mundo, a Igreja dirige o olhar para além das terras cristãs, para outras religiões que conservam o senso e a noção de Deus uno, criador, providente, supremo e transcendente à natureza das coisas, que Lhe rendem culto por atos de sincera piedade e que desses usos e opiniões fazem derivar regras morais e sociais. Por certo, a Igreja Católica, não sem dor, vê, nestas religiões, lacunas, defeitos e erros, mas não pode impedir-se de voltar para elas seu pensamento, para fazê-las saber quanta estima sente por tudo quanto vê nelas de verdadeiro, de bom, de humano". 
  
   A preocupação principal da segunda sessão, explicou o Papa, devia ser "examinar a natureza íntima da Igreja e propor, na medida do possível, em linguagem humana, uma definição que seja a mais apropriada para revelar-lhe a constituição verdadeiramente fundamental e para explicar sua multiforme missão de salvação". Disse não haver razão para se espantar de que, depois de vinte séculos, a Igreja Católica ainda precisasse elaborar uma definição mais precisa de sua verdadeira natureza, profunda e complexa. Sendo um "mistério", uma realidade toda impregnada da Divina Presença", ela é "sempre suscetível de uma nova e mais penetrante inquirição". 

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