SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

PODER TEMPORAL DO PAPA

   É preciso distinguir entre o Primado ou preeminência espiritual do Papa sobre todas as igrejas e o seu poder temporal, ou sobre os seus domínios temporais. O Primado Espiritual é de instituição divina e inseparável do Sumo Pontífice. Já o Domínio Temporal é de origem humana. É evidente que o Primado Espiritual do Papa é muitíssimo mais importante; apenas falaremos dele depois, porque se trata justamente de algo mais profundo, ou seja, é uma Tese Teológica que exige naturalmente mais tempo para um estudo profundo. 
   Neste post falaremos um pouco sobre o poder temporal do Papa. Sabemos que o Vaticano é um país, cujo título oficial é: Estado da Cidade do Vaticano. Como tal foi instituído pelo Tratado de Latrão em 1929.É um governo monárquico absoluto eletivo. E é o próprio Papa, como Bispo de Roma que é o governo do Vaticano. 
   A origem e o aumento dos Estados pontifícios foi devido em grande parte a diferentes doações de Príncipes cristãos, em particular a Pepino e Carlos Magno, como mostra a história eclesiástica e a profana. 
    Ainda que o domínio temporal do Papa não seja uma coisa absolutamente necessária, assim mesmo é de suma importância para o bem estar de Igreja universal e, por isso mesmo deve olhar-se como uma disposição especial da Divina Providência. Pois além de muitas vantagens que se poderiam aqui notar, o Papa, sendo Príncipe temporal, adquire, com relação aos Príncipes temporais, uma posição que lhe é indispensável, mais livre e independente, e as suas disposições eclesiásticas têm maior força exterior.
   Se o Papa fora súdito de algum monarca, a direção e governo da Igreja se veria muitas vezes perturbada, impedido e até se tornaria impossível, pois no exercício do seu poder espiritual o Papa não só dependeria justamente de Deus, mas dependeria muitas vezes, com menosprezo de si mesmo e de todos os fiéis que são os seus filhos, do poder e favor dos príncipes temporais. Pois se um rei temporal atacasse os direitos espirituais do Papa, estivesse em guerra com outros príncipes, ou chegasse até mesmo a apostatar da fé, é fácil de ver quantas e quão graves dificuldades teria o Sumo Pontífice, sendo súdito no temporal. Uma sentença pronunciada no Concílio de Basileia no século V ainda hoje tem valor nos nossos dias: "Sem o patrimônio temporal da Igreja, o Papa seria servo de reis e príncipes". 

Nenhum comentário:

Postar um comentário