SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

quarta-feira, 8 de junho de 2016

OS SACRAMENTOS - 42ª LIÇÃO

- QUANTOS SÃO OS SACRAMENTOS?
- SÃO SETE.
1º - Batismo
                         2º-  Confirmação ou Crisma
  3º - Eucaristia
                         4º - Penitência ou Confissão
                                                  5º - Extrema unção ou Unção dos enfermos
                    6º - Ordem ou Sacerdócio
                             - Matrimônio ou Casamento
   Sacramento é um sinal sensível, instituído por Jesus Cristo, para dar a graça.
   O Rei da França, Carlos Magno, desejava a dignidade e os direitos de imperador e pediu-os ao Papa. Numa grande igreja de Roma, o Papa pôs uma coroa de ouro na cabeça de Carlos. Assim o Papa dava a Carlos a dignidade e os direitos de imperador. A imposição da coroa podia-se ver. A dignidade e os direitos de imperador não se podiam ver. A imposição da coroa designava a colação da dignidade de imperador. Mas por esta coroação o Papa não só representava a dignidade imperial, mas também dava aquela dignidade invisível. A coroação era um sinal sensível que dava a dignidade imperial invisível
   Bem assim os sacramentos: um sacramento é um sinal sensível. Sensível é o que pode ser percebido, é o que nós podemos ver, ouvir, cheirar, segurar, perceber o gosto. Todos os sacramentos são sensíveis, porque os podemos ver e ouvir. Por exemplo, podemos ver o batismo, quando se derrama água na cabeça da criança. Todos os sacramentos designam uma coisa que não podemos perceber pelos sentidos. Lavar a cabeça no batismo representa, designa, manifesta: lavar a alma do pecado original.
   Todos os sacramentos significam alguma graça, e também todos os sacramentos dão aquela graça que significam. Assim como o Papa na coroação do rei, não só representava a dignidade imperial, mas também dava aquela dignidade.
   No batismo derramar água sobre a cabeça quer dizer lavar a alma do pecado original, e não só representa, mas também dá a limpeza do pecado original.
   Na crisma, a unção com o óleo representa a força da fé, mas também dá a força na fé. E assim todos os sacramentos, com uma cerimônia perceptível pelos sentidos, significam uma graça não perceptível pelos sentidos, e também dão aquela graça.
   Se os sacramentos podem dar esta graça, é porque Jesus os instituiu. Aquelas cerimônias, como derramar água sobre a cabeça, ungir, impor as mãos, nada poderiam dar, se Jesus não tivesse assim determinado.
   Um homem cego pediu a Jesus que o curasse. Nosso Senhor respondeu: Vai e lava-te na fonte de Siloé. O homem lavou-se e ficou curado. Lavar não é remédio contra a cegueira. Mas a vontade de Jesus comunicou àquele banho a força de curar. Assim o sinal sensível dos sacramentos não teria força alguma, sem a palavra todo-poderosa de Jesus, que os instituiu. O poder de Jesus está nas ações e nas palavras dos sacramentos.
   Queremos respeitar nos sacramentos a graça e o poder de Jesus e recebê-los sempre dignamente.
   Para receber dignamente o batismo, se alguém já tem o uso da razão, é preciso que se arrependa dos seus pecados e tenha fé.
   Para receber dignamente a confissão é preciso arrepender-se e dizer todos os pecados mortais. O batismo e a confissão chamam-se sacramentos dos mortos, porque podem ser recebidos com o pecado mortal na alma.
   Para receber dignamente os outros sacramentos, Crisma, Comunhão, Extrema-unção, Ordem e Matrimônio, é preciso estar limpo de pecado mortal. Por isto estes sacramentos se chamam sacramentos dos vivos, porque só os podemos receber com a graça santificante, a vida sobrenatural na alma. Quem se vai crismar ou casar deve considerar bem o estado de sua alma: se está limpa de pecado mortal. É prudente, neste caso, não só ter arrependimento perfeito, mas também fazer uma boa confissão.
   Para uma santa Comunhão não bastará ter arrependimento perfeito. É preciso confessar-se.
   As crianças de 7 anos para cima, que se vão crismar, devem primeiro ir durante algum tempo à doutrina para ficarem bem preparadas. Também os noivos, que se vão casar, ao menos, ouçam bem as práticas, para se instruírem ao receber tão grande sacramento. Quando na igreja há batismo, ou crisma, ou casamento, é muito feio alguém se apresentar de modo inconveniente ou conversar. Isto é desprezar o poder e a graça do Senhor, que se comunicam pelo sacramento.
   Todos os que assistem à administração de um sacramento guardem respeito e lembrem-se da grande obra, que Deus faz nas almas daqueles que recebem o sacramento.
   Quem recebe indignamente um sacramento comete pecado mortal. Este pecado chama-se sacrilégio. Sacrilégio é desonrar, profanar uma coisa santa.
   Um ateu gabou-se de ter recebido muitas vezes a santa Comunhão em pecado mortal. "Isto não me fez mal algum", dizia ele. Mal proferiu estas palavras, deu-lhe um ataque: ficou louco, e depois morreu miseravelmente. São Paulo fala claramente sobre estes castigos: "Examine-se, pois, a si mesmo o homem e assim coma deste pão e beba deste cálice, porque aquele que o come e bebe indignamente, come e bebe para si a condenação, não distinguindo o corpo do Senhor. É por isso que há entre vós muitos enfermos e sem forças e muitos morrem." ( 1 Cor. XI, 28-30).

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