Tradução literal da Primeira Epístola de São Paulo Apóstolo aos Coríntios, IX, 24-27 e X, 1-5, da Vulgata Latina de São Jerônimo:
"Irmãos: Não sabeis que os que correm no estádio, todos correm em verdade, mas um só leva o prêmio? Correi, pois, de tal maneira que o alcanceis. Todos aqueles que lutam na arena, de tudo se abstêm. E eles em verdade o fazem só para receberem uma coroa corruptível, e nós uma incorruptível. Eu pois assim corro, não como ao acaso: assim combato, não como ferindo o ar: antes castigo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que não suceda que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo seja reprovado. Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais todos estiveram debaixo da nuvem e todos passaram o mar, e todos foram batizados em Moisés, na nuvem, e no mar, todos comeram o mesmo manjar espiritual, e beberam a mesma bebida espiritual (porque bebiam da pedra espiritual que os seguia, e a pedra era Cristo), mas da maior parte deles não se agradou Deus".
Caríssimos e amados irmãos em Nosso Senhor Jesus Cristo!
Vamos dar agora a tradução explicativa desta mesma Epístola da Santa Missa deste Domingo da Septuagésima:
Caríssimos e amados fiéis, terminemos com esta oração: Infundi em nós, ó Jesus, nova força a fim de recomeçarmos com mais coragem a marcha que nos deve levar à conquista da incorruptível coroa da santidade. Com as palavras de Santa Teresa Margarida do Coração de Jesus a Vós me dirijo: "Para vencer a repugnância da minha natureza, prometo-Vos declarar uma guerra sem tréguas contra mim mesmo; as armas para o combate serão: a oração, a presença de Deus e o silêncio. Mas, ó meu Amor, Vós conheceis bem a minha incapacidade no manejo destas armas. Não obstante, armar-me-ei com as armas duma confiança absoluta em Vós, paciência, humildade e conformidade ao Vosso querer divino, unidas a uma suma diligência... E quem me ajudará a combater numa guerra contínua contra tantos inimigos que pelejam contra mim? Ah! bem vejo que Vós, ó meu Deus, quereis ser o meu capitão e, arvorando o estandarte da cruz, amorosamente me dizeis: - Vem após mim e não duvides" (Espiritualidade, páginas. 323 e 324). Amém!
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