SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

terça-feira, 26 de julho de 2016

II - MÁXIMA ESTIMA PELO SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA

   Continuação e término do sermão de São Pedro Julião Eymard: "SACRIFÍCIO DO ALTAR E SACRIFÍCIO DA CRUZ".

   Devemos ter a maior estima por esse Sacrifício e ilimitado reconhecimento para com Jesus Cristo, que o instituiu.

   1. Tenhamos primeiro a mais elevada estima por esse augusto Sacrifício. Se Deus lhe é o fim, é-lhe também o meio. É um Deus encarnado que adora a Santíssima Trindade, que satisfaz, por Sua imolação, à justiça divina. Numa palavra, é por Jesus Cristo que a Igreja presta diariamente a Deus o culto que Lhe é devido.

   Por si mesmos, os homens nada podem oferecer a Deus, nada que seja digno d'Ele, de Sua grandeza. Como poderia o finito atingir o infinito? Mas, ó bondade divina! O próprio Pai celeste nos proporciona o nosso resgate. Entregou-nos o Seu próprio Filho, e com Ele todas as coisas (Cf. Rom 8, 32). De modo que, com Jesus Cristo e por Ele, somos nossos salvadores.

   Eis o motivo pelo qual a Igreja só se dirige a Deus por intermédio de seu Filho; adora-O, louva-O, suplica-Lhe, aplaca-O por meio d'Ele: per Christum Dominum nostrum; é assim que conclui todas as orações. 

   E o Pai celeste escuta o Filho que Lhe fala, no Altar, em nosso favor, com tanta força quanto na Cruz. Assim, podemos repetir, depois de São Paulo, que Deus opera ainda todos os dias, no altar, a reconciliação do mundo com Ele: Deus erat in Chisto mundum reconcilians sibi (2 Cor 5, 19). Não exprime a palavra erat uma perpetuidade de ação, iniciada no Calvário e continuada, de maneira incruenta, no altar? ´E por isso que, na Secreta da Missa do Santíssimo Sacramento, pedimos a Deus nos conceda os benefícios da unidade e da paz, simbolizados nas ofertas que Lhe apresentamos no altar. Pois se, de certo modo, a guerra esteve misturada com a paz no Calvário, a reconciliação entre o céu e a terra acha-se pecificamente assegurada pelo sacrifício do Altar. 

   Ó admirável invenção do amor de Deus! 

   Portanto, que confiança não devemos ter no poder e eficácia desse augusto Sacrifício? Decerto que é verdade bem temível saber que podemos, a toda hora, ofender a Deus a ponto de nos perdermos eternamente; mas que consolação pensar que a toda hora também, Jesus Cristo se imola em nossa defesa e pede perdão para as nossas faltas! "É ali, diz São Cipriano, que oferecemos ao Pai eterno um presente escondido, sempre capaz de apaziguar a cólera de Deus". Assim, quaisquer que sejam os nossos pecados, repitamos confiantes ao pé do altar: "Ó Deus, olha para nós e põe os olhos no rosto do teu Ungido" (Sl 83, 10).

   2. Que reconhecimento não devemos também a Deus por tão excelente Sacrifício; que honra não prestaremos a Jesus Cristo que tanto nos amou? Pois o Sacrifício do altar é verdadeiramente nosso bem particular, dá-nos a parte pessoal nos frutos da Redenção.

   Ora, de que maneira se deve manifestar o nosso reconhecimento? "Quereis, responde São João Crisóstomo, honrar dignamente esse divino Sacrifício? Oferecei a Jesus Cristo vossa alma, pela qual Ele se imolou".

   "Eis um dever, diz Santo Agostinho, a fim de corresponder aos desígnios de Jesus Cristo que, no altar, sacrifica seu Corpo natural para demonstrar à Igreja que, no Sacrifício que Ela oferece, é também oferecida".

   Pois que o amor imola Jesus Cristo, o amor deve também imolar-nos com Ele.

   Se o amor O coloca em estado de vítima e de morte mística, devemos também morrer realmente ao pecado; para isso, fechamos os olhos às vaidades do mundo e os lábios às más palavras, guardemos as mãos de toda injustiça e o corpo, da sensualidade.

   Assim, continuamente entregues à morte por causa de Jesus, a vida de Jesus manifestar-se-á também na nossa carne mortal (Cf. 2 Cor 4, 11). 

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