SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Páginas Históricas do Concílio Vaticano II - ( 22ª )

   "Em 5 de março, L'Osservatore Romano anunciou a criação de um 'Conselho para a aplicação da Constituição sobre a Sagrada Liturgia', prometida pelo Papa em seu Motu proprio. O novo órgão compreendia 42 pessoas representando 26 países, e era presidido pelo Cardeal Lercaro. Muitos padres que tinham sido membros da Comissão de Liturgia estavam incluídos; o secretário era o Padre Bugnini, C.M., que tinha assumido a mesma função na Comissão Pre-Conciliar de Liturgia. 

   O nome mais surpreendente na lista de membros era o de Mons. Felici, que tinha revisado tão completamente o Motu proprio, causando forte comoção entre os bispos e colocando o Sumo Pontífice em grande embaraço. Que fizera ele para merecer tomar parte nessa comissão? Era canonista, e não liturgista. A verdade é que sua nomeação era obra do padre Bunigni, que o julgava merecedor de recompensa pelo que fizera em favor do esquema no primeiro estágio de sua elaboração em 1962, quando o Cardeal Gaetano Cicognani , irmão mais velho do Secretário de Estado (tinha 80 anos), e presidente da Comissão Pré-Conciliar de Liturgia, hesitara em dar sua necessária aprovação. Poderosos elementos conservadores da Congregação dos Ritos insistiam para que ele se recusasse a assinar. Mons. Felici, que regularmente prestava contas a João XXIII sobre o estado de avanço dos esquemas e sua difusão, explicara ao Papa a dificuldade em que se encontrava, uma vez que, embora a maioria exigida da Comissão já tivesse aprovado o esquema, ele não podia expedi-lo sem a assinatura do Cardeal Cicognani. Antes que sua audiência tivesse terminado, uma tática tinha sido estabelecida.
   João XXIII chamou seu Secretário de Estado e lhe suplicou que fosse procurar o seu irmão [c.Cicognani] e só voltasse depois que o esquema estivesse devidamente assinado. Em 1º de fevereiro de 1962, o Secretário de Estado foi então procurá-lo no escritório; no corredor encontrou Mons. Felici e o Padre Bunigni, e informou a seu irmão sobre o desejo do Sumo Pontífice. Mais tarde, um especialista da Comissão Pré-Conciliar de Liturgia afirmou que o velho Cardeal estava a ponto de chorar, agitava o documento dizendo 'querem me forçar a assinar isto, não sei o que fazer'. Depois colocou o texto sobre sua mesa, tomou uma caneta e assinou. Quatro dias mais tarde, estava morto. 

   [Pode ter sido coincidência, mas, na verdade, questão de consciência é o que mais afeta uma pessoa convicta e sincera. Acho até que, se o Cardeal Cicognani, que tinha merecido em outros tempos, toda confiança de Pio XII, se pudesse adivinhar o efeito desastroso da reforma litúrgica que estamos presenciando, teria morrido, não 4 dias depois, mas sim naquele mesmo momento em que foi obrigado a assinar]. 
   [O autor Padre Ralph Wiltgen fez esta digressão para contar este caso triste do velho Cardeal Cicognani].  

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