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LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Páginas Históricas do Concílio Vaticano II - ( 25ª )

O ESQUEMA SOBRE A REVELAÇÃO DIVINA

   (...) Mons. Compagnone, Bispo de Anagni, disse que era preciso não se afastar da doutrina do Concílio de Trento e do primeiro Concílio do Vaticano, que esclareciam ser a Tradição mais "extensiva" que a Sagrada Escritura, e que a Revelação estava contida não somente na Sagrada Escritura mas também na Tradição. (...)

   O Coetus Internationalis Patrum dirigiu a seus componentes uma crítica de dez páginas ao esquema, como uma carta de esclarecimento, declarando que, em consciência, se poderia votar em favor do esquema na quarta sessão, contanto que fossem feitas as correções indicadas. O Grupo insistia para que as correções fossem apresentadas antes de 31 de janeiro, prazo máximo, pois a experiência demonstrava que "as sugestões e correções enviadas às Comissões conciliares não tinham quase peso algum quando não eram apoiadas pelo maior número possível de assinaturas".

   Mas este esforço foi vão, pois, apesar do anúncio ter sido feito na aula conciliar, a Comissão de Teologia não procedeu a revisão alguma. 

   (...) As restrições diziam respeito sobretudo às relações entre Escritura e Tradição(art. 9), à inerrância da Escritura (art. 11) e à historicidade dos Evangelhos (art. 19). Desde o começo, estes três pontos tinham se revelado particularmente espinhosos, por causa da diversidade das escolas de pensamento teológico, da variedade de posições indicadas pelos estudos bíblicos modernos e das ocorrências ecumênicas. (...)

   (...) Uma emenda preparada pelo Coetus Internationalis Patrum tinha sido apresentada por 158 Padres Conciliares, visando substituir as palavras em litígio por "a história verídica e sincera", ou "uma narração histórica verdadeira". Os autores desta emenda sustentavam que um escritor pode ser sincero mesmo escrevendo um conto ou romance, e que o esquema limitava a verdade dos Evangelhos ao que se dizia de "Jesus", ao passo que deveria estar dito claramente que o que os Evangelhos traziam de outras pessoas era igualmente, sob o aspecto histórico, verídico e sincero. Oitenta e cinco outros Padres Conciliares haviam sugerido substituir as palavras "sobre Jesus, fatos verdadeiros e sinceros", por "verdades objetivas quanto à exatidão histórica dos fatos".

   No entanto, mais uma vez a Comissão de Teologia decidiu nada mudar no texto. (...)

   Como era de se esperar, tais decisões suscitaram grande decepção nos grupos minoritários interessados, tanto dentro quanto fora da Comissão. Protestos não demoraram a chegar ao Sumo Pontífice por diversas vias. Alguns especialistas sustentavam que o esquema continha graves erros doutrinários. Bispos reclamavam com insistência uma intervenção por parte da autoridade do Papa.(...)

   (...) Em 8 de outubro o Sumo Pontífice tinha recebido do Coetus Internationalis Patrum um memorando sobre o artigo 11. Diziam os autores que as palavras "a verdade relativa à salvação" tinham sido deliberadamente introduzidas para limitar a inerrância da Escritura às questões sobrenaturais concernentes à fé e à moral, o que estava em aberta oposição ao ensino constante da Igreja e estimulava os exegetas a se tornarem cada vez mais audaciosos. Outras reações provocadas por este artigo, representando os mais variados matizes de opinião, chegaram ao Papa tanto espontaneamente quanto por solicitação dele próprio. (...)

   (...) Em 18 de outubro, em carta dirigida ao Cardeal Ottaviani, presidente da Comissão de Teologia, o Cardeal Cicognani, Secretário de Estado, incluía outras observações do Sumo Pontífice sobre os três artigos em litígio, e informava ao Cardeal da intenção que tinha o Papa de reunir novamente a Comissão . Explicava ele que essas observações não tinham por objeto "alterar substancialmente o próprio esquema ou o trabalho da Comissão, mas antes melhorá-lo em certos pontos de grande importância doutrinal". 

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