Primeiro, consideremos as dores de Maria Santíssima na sua parte natural e humana e, depois na sua parte divina e sobrenatural.
1º - Dor humana e natural: A dor corresponde ao amor. Em outras palavras: onde há mais amor, maior a dor. O amor de Maria Santíssima era um amor de Mãe. Caríssimos, com isto está tudo dito! Amor de mãe é o amor mais puro, mais nobre, menos egoísta que na terra existe. Por isso Deus não quis que tivéssemos mais do que uma; ela só basta para encher toda a nossa existência de carinhos inefáveis; de beijos terníssimos, de um amor que enche plenamente o nosso coração. Como ama uma mãe! E como amaria a Santíssima Virgem a seu Filho! Basta pensarmos que Deus pôde preparar para si a sua Mãe. Empregou com certeza todo seu amor e todo seu poder para preparar um coração que amasse sem limite o Filho de Deus que era também o Seu Filho! Daí, caríssimos, podemos imaginar qual não seria a dor de Maria Santíssima na perda de seu Filho, único, o melhor de todos, que amava a sua mãe como nenhum filho amou a sua. E Jesus morreu não por uma enfermidade, por um acidente infeliz, mas por traição, ingratidão, enorme e horrível injustiça e que tudo isto foi realizado no meio de atrocíssimos tormentos e na presença desta mãe amorosíssima!
Caríssimos, não poderia terminar sem destacar um detalhe: é que Maria Santíssima fez a vontade do Pai Eterno. Deus Pai queria que Ela oferecesse o seu Filho em sacrifício para salvar os seus outros filhos que somos nós. E ela ofereceu o seu Coração Imaculado para ser transpassado de dor, para que justamente desta ferida aberta nascêssemos todos nós, os filhos de sua dor!. Para nos salvar, Deus não perdoou o seu próprio Filho. Também Maria Santíssima fez o mesmo! E assim ela esteve ao pé da cruz, morta de dor, desejando a morte de seu Filho Jesus, para dar-nos a vida eterna. Quanto amor! Mas também quanta dor! Ah! caríssimos, quanto custamos a Maria Santíssima ser filhos seus! Então, amemo-la mesmo à custa dos nossos sofrimentos e, se for da vontade de Deus, até da nossa própria vida. Quem não amar a Jesus, seja anátema; e quem não ama a Maria Santíssima é porque não ama a Jesus.
Salve Maria.
ResponderExcluirSua benção Padre,
Há aproximadamente pouco mais de um ano, escrevi no blog Zelo Zelatus sobre minha conversão do protestantismo ao catolicismo. O senhor foi solícito em me responder, porém uma dúvida está em meu coração: Disse-lhe que eu era inclinado à Igreja Tradicional e à Missa Tridentina, mas não encontrava e não encontrei nenhuma onde pudesse frequentar, nem mesmo num raio de centenas de quilômetros da minha cidade. Seria difícil para mim ter de frequentar mesmo se achasse uma a dezenas de quilômetros.
Diante disso, não tenho frequentado missas modernistas e não tenho me comungado. Estou em dúvidas!
Se não desejo frequentar a missa moderna e consequentemente não posso me comungar numa missa modernista, estou em pecado? Se sim, qual é o papel então de minha consciência diante de Cristo em razão disso?
O que fazer?
In Christi,
Eduardo