SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

domingo, 15 de setembro de 2019

FESTA DE NOSSA SENHORA DAS DORES

 
 Jesus Cristo, Nosso Senhor, associou sua Mãe Santíssima a todas as suas glórias e grandezas e por isso fê-la também companheira de todos os seus sofrimentos. Jesus quis que Sua Mãe fosse Rainha dos Mártires. Belíssima gema faltaria na sua coroa se não tivesse a dor. Foi Rainha da dor e do martírio. E seu martírio durou toda a sua vida. Sabia-o ela muito bem pelas santas profecias do Velho Testamento a respeito do Messias, que era o seu Filho. Quanto sofreu com a ingratidão, a traição, o abandono, o desamor de que foi alvo o seu Filho: Belém, Egito, Nazaré, Jerusalém, o presépio e Calvário, o Templo, o palácio de Herodes e de Pilatos, são todos lugares onde o seu coração se despedaçou tantas vezes!

   Primeiro, consideremos as dores de Maria Santíssima na sua parte natural e humana e, depois na sua parte divina e sobrenatural.

   1º - Dor humana e natural: A dor corresponde ao amor. Em outras palavras: onde há mais amor, maior a dor. O amor de Maria Santíssima era um amor de Mãe. Caríssimos, com isto está tudo dito! Amor de mãe é o amor mais puro, mais nobre, menos egoísta que na terra existe. Por isso Deus não quis que tivéssemos mais do que uma; ela só basta para encher toda a nossa existência de carinhos inefáveis; de beijos terníssimos, de um amor que enche plenamente o nosso coração. Como ama uma mãe! E como amaria a Santíssima Virgem a seu Filho! Basta pensarmos que Deus pôde preparar para si a sua Mãe. Empregou com certeza todo seu amor e todo seu poder para preparar um coração que amasse sem limite o Filho de Deus que era também o Seu Filho! Daí, caríssimos, podemos imaginar qual não seria a dor de Maria Santíssima na perda de seu Filho, único, o melhor de todos, que amava a sua mãe como nenhum filho amou a sua. E Jesus morreu não por uma enfermidade, por um acidente infeliz, mas por traição, ingratidão, enorme e horrível injustiça e que tudo isto foi realizado no meio de atrocíssimos tormentos e na presença desta mãe amorosíssima! 

Dor divina e sobrenatural: Caríssimos, se já foi difícil, para não dizer impossível, formarmos uma ideia inteiramente adequada da dor natural e humana de Nossa Senhora por ter presenciado as dores e morte atrocíssimas de seu divino Filho, como poderemos avaliar devidamente sua dor sobrenatural? Primeiro, quem conheceu, como Maria Santíssima, que o seu Filho era Deus? E quem conheceu Deus como ela? Sobretudo quem O amou como ela? Como sentiria, portanto, as ofensas, os insultos, os tormentos que os homens deram a Jesus? Se, como Mãe, todas as dores de Jesus, se repercutiam no seu coração, que seria como Mãe de Deus? Os mártires sofriam com alegria abraçados ao crucifixo. Os penitentes e os eremitas são alentados pela vista da imagem de Jesus Crucificado. Para Maria, porém, a vista de Jesus Crucificado, era precisamente o seu maior tormento. O mesmo que ia consolar a outros, era o verdugo do coração da Mãe. As dores de Maria Santíssima, não foram físicas, mas por isso mesmo, foi mais intensa a sua dor por ser toda ela interna, puramente espiritual!

   Caríssimos, não poderia terminar sem destacar um detalhe: é que Maria Santíssima fez a vontade do Pai Eterno. Deus Pai queria que Ela oferecesse o seu Filho em sacrifício para salvar os seus outros filhos que somos nós. E ela ofereceu o seu Coração Imaculado para ser transpassado de dor, para que justamente desta ferida aberta nascêssemos todos nós, os filhos de sua dor!. Para nos salvar, Deus não perdoou o seu próprio Filho. Também Maria Santíssima fez o mesmo! E assim ela esteve ao pé da cruz, morta de dor, desejando a morte de seu Filho Jesus, para dar-nos a vida eterna. Quanto amor! Mas também quanta dor! Ah! caríssimos, quanto custamos a Maria Santíssima ser filhos seus! Então, amemo-la mesmo à custa dos nossos sofrimentos e, se for da vontade de Deus, até da nossa própria vida. Quem não amar a Jesus, seja anátema; e quem não ama a Maria Santíssima é porque não ama a Jesus. 

Um comentário:

  1. Salve Maria.
    Sua benção Padre,

    Há aproximadamente pouco mais de um ano, escrevi no blog Zelo Zelatus sobre minha conversão do protestantismo ao catolicismo. O senhor foi solícito em me responder, porém uma dúvida está em meu coração: Disse-lhe que eu era inclinado à Igreja Tradicional e à Missa Tridentina, mas não encontrava e não encontrei nenhuma onde pudesse frequentar, nem mesmo num raio de centenas de quilômetros da minha cidade. Seria difícil para mim ter de frequentar mesmo se achasse uma a dezenas de quilômetros.
    Diante disso, não tenho frequentado missas modernistas e não tenho me comungado. Estou em dúvidas!
    Se não desejo frequentar a missa moderna e consequentemente não posso me comungar numa missa modernista, estou em pecado? Se sim, qual é o papel então de minha consciência diante de Cristo em razão disso?
    O que fazer?
    In Christi,

    Eduardo

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