SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

sexta-feira, 17 de maio de 2013

ALGUMAS PÁGINAS HISTÓRICAS DO CONCÍLIO VATICANO II - 12ª página

   "Um bom número de bispos religiosos, bem como certos superiores gerais, tinham preparado intervenções a favor da inclusão, no esquema sobre a Igreja, de um capítulo especial consagrado à vida religiosa; e tinham notificado, em tempo hábil, seu desejo de tomar a palavra. Mas, dia após dia, prosseguiu o debate e os Cardeais Moderadores não lhes concediam a palavra. 

   Em 30 de outubro, a assembleia votou o encerramento dos debates, mas muitos daqueles que se tinham inscrito invocaram a regra que permitia a qualquer um falar depois do encerramento, contanto que cinco Padres Conciliares apoiassem seu pedido.

   Por ocasião da 59ª Congregação Geral em 31 de outubro, o Moderador era o Cardeal Döpfner. Antes de deixar qualquer um vir ao microfone, ele anunciou que grande número de Padres Conciliares se queixava de que o Concílio estava andando muito lentamente. A fim de que fosse salvaguardado o direito à palavra daqueles que tinham obtido cinco assinaturas, e que fosse ao mesmo tempo satisfeito o desejo geral da assembleia de encerrar o debate e de avançar os trabalhos, ele pedia aos oradores "que limitassem suas observações ao assunto estudado, evitassem repetições, se restringissem a oito minutos em lugar dos dez habituais e não esquecessem que as declarações não feitas na aula conciliar mas submetidas por escrito, tinham igual peso perante as comissões."

   A última recomendação, à qual o próprio Cardeal não se submeteu, foi continuamente observada por Mons. Felici, Secretário Geral, que, em razão de seu cargo, havia renunciado a exercer o direito de intervenção na aula conciliar.

   O Cardeal Döpfner interveio constantemente no curso das declarações pronunciadas pela manhã, para lembrar aos Padres Conciliares os pontos que ele havia mencionado. Pelo menos três oradores foram interrompidos duas vezes. Três outros o foram uma vez, ou ouviram dizer ao terminar, que o que acabavam de dizer não tinha relação com o assunto tratado. Inúmeros Padres Conciliares não conseguiam compreender a pressa com que o Cardeal estava procedendo e o modo aparentemente arbitrário pelo qual ele limitava o tempo concedido aos oradores. 

   (...) Bispos religiosos que aguardavam para tomar a palavra não foram chamados ao microfone. Em vez deles, outros Padres Conciliares que só se tinham inscrito naquela manhã, foram chamados. Os Padres reduzidos assim ao silêncio ficaram tão indignados que decidiram enviar ao Cardeal Döpfner uma advertência privada, esclarecendo que não deixariam a coisa passar em branco e, se não houvesse uma modificação, requereriam a abertura de um inquérito oficial. Mas logo que procuraram entrar em contato, souberam que ele tinha viajado a Capri para um longo fim de semana, e que só voltaria na tarde de 4 de novembro. 

   Ao voltar, o Cardeal Döpfner encontrou uma mensagem dos Padres Conciliares ofendidos. Ele os chamou todos ao mesmo tempo, desculpou-se do que tinha acontecido, prometeu que tal coisa não se repetiria mais, e lhes pediu para renunciar a seu direito de falar. Os Padres recusaram. Ele então aceitou ler um resumo de suas declarações na aula conciliar, pedindo-lhes indicarem os pontos que consideravam essenciais. Na 62ª Congregação Geral, em 7 de novembro, fez um texto extremamente breve, obscuro e inexato em vários tópicos.

   O resultado imediato foi que sete bispos, pertencentes a outras tantas ordens religiosas, se reuniram para estabelecer uma tática destinada a neutralizar o elemento alemão e belga, que eles consideravam estar exercendo uma "ditadura" sobre o Concílio". 

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