É muito evidente a inspiração marxista desta nova teologia. Foi formulada mais explicitamente pelo padre dominicano Gustavo Gutiérrez, mundialmente conhecido. A Teologia da Libertação recebeu com certeza, um alento especial na Conferência do Episcopado latino-americano em Medelim (1968). O Padre Battista Mondin (colaborador de "L'Osservatore Romano") afirmou: "O primeiro impulso para a elaboração de uma teologia da libertação foi dado pela célebre conferência do episcopado latino-americano realizada em Medelim em 1968. Naquela circunstância a Igreja da América do Sul lançou as bases da Teologia da Libertação" (Conf. "Os Teólogos da libertação", da Edições Paulinas, S. P. 1980, p. 30). Nesta mesma obra e lugar, na nota 9, o Pe. Mondin cita Raul Vidales, na revista "Concilium", nº 4, 1974, p. 154: "Foi no encontro do CELAM, em Medelim (1968) que a Teologia da Libertação adquiriu o seu direito de cidadania. Se não é possível afirmar que nasceu naquela ocasião, devemos todavia notar que esta circunstância marcou sua acolhida oficial e deu o impulso ao futuro movimento e trabalho teológico na prospectiva da libertação... É, pois, a partir de Medelim que o empenho, a reflexão teológica e a mesma produção literária sobre o tema da libertação não só se tornam explícitas como também se intensificam".
Encontro pessoas que se deixam enganar sobre esta funesta propaganda, ouvindo de seus corifeus ou inocentes úteis, que a Teologia da Libertação apenas se preocupa em ajudar os pobres. É perfeitamente ortodoxa. Algo semelhante propala a Maçonaria e muitos se deixam iludir. Mas um católico sabe muito bem, que, em se tratando de fé, o Sumo Pontífice é infalível. Assim sendo, não só para conhecermos bem o pensamento dos teólogos da libertação mas também para os rejeitarmos como heterodoxos, basta ouvirmos os Sumos Pontífices.
O Santo Padre, o Papa João Paulo II: Em sua alocução em Puebla condenou aberta e energicamente esta nova teologia. Eis um trecho: "Circulam hoje em muitos lugares - o fenômeno não é novo - 'releituras' do Evangelho, resultado de especulações teóricas mais do que autêntica meditação da palavra de Deus e de um verdadeiro compromisso evangélico. Elas causam confusão aos se apartarem dos critérios centrais da Fé da Igreja, caindo-se ademais na temeridade de comunicá-las, à maneira de catequese, às comunidades cristãs.
Em alguns casos, ou se silencia a divindade de Cristo, ou se incorre de fato em formas de interpretação conflitantes com a Fé da Igreja. Cristo seria apenas um 'profeta', um anunciador do Reino e do amor de Deus, porém não o verdadeiro Filho de Deus, nem seria portanto o centro e o objeto da própria mensagem evangélica.
Em outros casos se pretende mostrar a Jesus como comprometido politicamente, como um lutador contra a dominação romana e contra os poderes e, inclusive, como implicado na luta de classes. Esta concepção de Cristo como político, revolucionário, como o subversivo de Nazaré, não se compagina com a catequese da Igreja. Confundindo o pretexto insidioso dos acusadores de Jesus com a atitude de Jesus mesmo - bem diversa - se aduz como causa de sua morte o desenlace de um conflito político e se silencia a vontade de entrega do Senhor, e ainda a consciência de sua missão redentora" (Insegnamenti di Giovanni II, Libreria Editrice Vaticana, vol. II, 1979, pp. 192-193). Lemos neste mesmo documento à página 197, o seguinte: "Percebe-se, diz João Paulo II, às vezes, certo mal-estar relacionado com a própria interpretação da natureza e da missão da Igreja. Alude-se, por exemplo, à separação que alguns estabelecem entre Igreja e Reino de Deus. Este, esvaziado de seu conteúdo total, é entendido em sentido mais bem secularista: não se chegaria ao Reino pela Fé e pela pertença à Igreja, mas pela simples mudança estrutural e pelo compromisso sócio-político. Onde há um certo tipo de compromisso e de práxis pela justiça, ali estaria já presente o Reino. Esquece-se, deste modo, que 'a Igreja... recebe a missão de anunciar o Reino de Cristo e de Deus, e instaurá-lo em todos os povos, e constitui na terra o germe e o princípio desse Reino' (Lumen Gentium, nº 5).
Sabemos que em Puebla como em Medelim estavam presentes muitos teólogos da libertação. O Papa falou tão claramente que talvez achou supérfluo dar nome aos bois. Mas, se naquela conjuntura, o Sumo Pontífice dissesse que ali estavam hereges que negavam a fé da Santa Igreja, deturpadores da missão Redentora do Homem-Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, certamente Gutiérrez, Assmann, D. Hélder Câmara e companhia teriam dito: "Somos nós, porventura, senhor?". Na verdade, saíram dali para continuar a obra de traição a Jesus Cristo, e, em que pese a advertência clara e enérgica do Santo Padre João Paulo II, a Teologia da Libertação continua fazendo seus estragos.
Frei Beto, certa vez, indagou ao Presidente da CNBB na época, D. Ivo Lorscheiter, se o Papa João Paulo II havia realmente condenado a Teologia da Libertação. Com muita ênfase, respondeu o Presidente da CNBB: "De jeito nenhum. O Papa apenas chamou a atenção para o risco de alguns abusos. A Teologia da Libertação já foi incorporada à doutrina oficial da Igreja, através do Evangelii Nuntiandi, onde Paulo VI, sem negá-la, também adverte sobre alguns exageros que podem ser cometidos em seu nome". Não se vê nenhuma lógica, nesta conclusão de D. Ivo, mas, na verdade, a Teologia da Libertação, continua em plena atividade e, aí sim, com aprovação da CNBB. Para isto basta compulsar documentos da mesma.
Para mais nos compenetrarmos da perversidade desta teologia, ouçamos alguns dos seus corifeus:
Frei Leonardo Boff: "A opção política, ética e evangélica prévia em favor dos pobres contra a sua pobreza ajuda a escolher aquele instrumental que faça justiça aos reclamos de dignidade por parte dos explorados. Neste momento de racionalidade e objetividade, o teólogo pode se utilizar do aporte de teoria marxista da história... O que propomos não é teologia dentro do marxismo, mas marxismo (materialismo histórico) dentro da teologia" (Marxismo na Teologia, Jornal do Brasil, 6-4-80).
Luiz Alberto Gomes de Souza: "Para a teologia da libertação não existe, atualmente, outra reflexão teórica melhor que o marxismo, que está inserido na práxis da realidade" (Secretariado General del CELAM, Bogotá, 1977, p. 276).
Padre Gustavo Gutiérrez: "O homem latino-americano ao tomar parte em sua própria libertação,... na luta revolucionária liberta-se de algum modo da tutela de uma religião alienante que tende à conservação da ordem". (Teologia da Libertação, Vozes, Petrópolis, 1975, p. 67).
Padre Alfonso Garcia Rubio: "O que espera a Teologia da Libertação da Hierarquia eclesiástica? Que se dessolidarize efetivamente do sistema imperante, e que admita, de fato, no seu interior, opções claramente revolucionárias... Na grande maioria dos países latino-americanos... significa normalmente a opção política de esquerda, uma opção contra o sistema dominante, considerado como opressor e anti-humano" (Teologia da Libertação: Política ou Profetismo?, Edições Loiola, São Paulo, 1977, p. 31).
Padre Gustavo Gutiérrez: "No encontro com os homens dá-se nosso encontro com o Senhor... É conhecida esta poesia de León Felipe, da qual muito gostava 'Che' Guevara... 'Amo-te, Cristo/ ... Tu nos ensinaste que o homem é Deus... / Um pobre Deus crucificado como tu / e aquele que está à tua esquerda no Gólgota / o mau ladrão / também é Deus! (Teologia da Libertação, Vozes, Petrópolis, 1975, p. 171).
Caríssimos e amados leitores, eu poderia fazer muitas outras citações, mas, creio que bastam estas, principalmente, esta última, que constitui uma pancada matando dois coelhos. Só numa crise sem precedentes na Igreja como o é a atual, poder-se-ia acreditar que um Papa fosse amigo particular do autor desta última citação. Uma mente verdadeiramente católica recusar-se-ia aceitar tal possibilidade mesmo num sonho em sono profundo!!! Seria um pesadelo tão terrível que impediria conciliar novamente o sono. Mas, infelizmente, é a triste realidade. Rezemos!
TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO-TL? = IDEOLOGIA REVOLUCIONARIA TRAVESTIDA DE CATOLICISMO!
ResponderExcluirBem faz lembrar a "profetada" do marxista Lênin para que os socialistas sempre se defendessem de acusações, sobressaissem-se sobre os oponentes, enquadrando-os no:
"Chame os outros do que v é; acuse os outros do que v faz".
No contexto atual - desnecessitando bula pontifícia como outrora - inserindo-se em determinados procedimentos, o fiel exclui-se automaticamente da Igreja, como: negar um dogma de fé, associar-se á maçonaria, apoiar e votar em partidos comunistas que depois de eleitos perseguirão a Igreja e, com ajuda desses eleitores, como via TL, alienará as pessoas à fé e, ainda no momento presente, apoiam os muçulmanos, dos quais são aliados por ambos serem antiliberais, férreos inimigos da Igreja católica, sendo que esses assassinam os cristãos apenas por o serem.
Assim sendo, quem votou no PT - implicitamente pró TL - está compartilhando sempre do apoio de Dilma às degolas do ISIS e ações dos muçulmanos mundo afora!
Quanto à questão da entronizada "Igreja da América Latina-I.A.L. é a mesma TL entronizadas na mídia esquerdista - de fato uma seita - é um eufemismo de uma igreja que se socializou, muito festejada por grupos marxistas, aquela que está aderida à TL-Boff-PT-Betto-Gutiérrez-Muller e associados, assim como defensora de grupos revolucionários e idem partidos comunistas; aliás, Lula já admitiu que se não fossem esses "religiosos" o PT não estaria no poder, e ele nasceu nas CEB da comprovada esquerdo-ecohumanista CNBB, a qual esvaziou a S Quaresma da imprescindível conversão pessoal para assuntos de ONGs e governos, como a anterior, tráfico de pessoas!! .
Devido ás infiltrações na Igreja, como nos seminários, alguns formariam até sacerdotes atuantes como revolucionários e estão doutrinando sob o prisma dessa igreja paralela à Igreja de 2000 anos, da qual são críticos, e dos que a seguem sob o Catecismo da Igreja Católica, o CIC, e da visão Magisterial de seus 266 anteriores papas, pois antes mais nada a TL-I.A.L. são das multiformas do relativismo.
Aliás, quem não seguir a Igreja católica de sempre, do CIC - não essas novidades TL-I.A.L. e similares - dela se excluiu, não deve ser ouvido, tido em consideração, seja quem ou donde provier.
Assim agindo, conceituam os verdadeiros cristãos católicos de serem sectários para os acuarem, e prosseguirem sem serem incomodados sob a "profetada" acima de Lênin, disseminando suas ideologias marxistas sob formas de fé católica.