Isto é sinônimo de ateísmo, porque Deus é espírito
perfeitíssimo, subsistente por si mesmo. Para os comunistas a Religião é algo
inventado para enganar o povo. Sabemos que é pela Religião que o homem se liga
a Deus. Ora, se não existe Deus, como eles ensinam, logo, a religião é vã. Por isso, dizia Marx que a
religião é o ópio do povo. Que quer dizer este fundador do Comunismo? Que é
ópio? É uma droga que causa euforia e no uso contínuo (dependência) leva a uma
decadência física e intelectual. É, na verdade, um veneno estupefaciente. Daí o
significado figurado: tudo aquilo que causa embrutecimento moral. Os comunistas
pensam que eles e só eles sabem como dar a verdadeira felicidade. No entanto,
os que têm fé sabem que sem Deus não pode haver verdadeira felicidade. Deus é o
sumo Bem; Jesus Cristo, o Filho de Deus Vivo feito Homem, é o caminho, a
verdade e a vida. Onde, porém, é implantada a ditadura comunista, como Cuba e
Venezuela (para dar exemplos bem
conhecidos de todos nós, e só não o vêem os cegos voluntários), reina a
infelicidade, a igualdade na miséria.
Mas vamos citar algumas afirmações de alguns corifeus
comunistas. No prefácio de uma obra escrito por Marx em 1859, lê-se: "Na
produção social, os homens submetem-se a situações precisas, necessárias,
independentes de sua vontade, a relações de produção que correspondem a um
determinado grau de desenvolvimento de suas forças materiais de produção. A
globalidade destas relações de produção forma a estrutura econômica da
sociedade, a base real, sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e
política... É a própria forma de produção da vida material que condiciona o
processo social, político e espiritual da vida. Não é a consciência do homem
que determina o seu ser, mas ao contrário, é o seu ser social que determina a
sua consciência... Com a mudança da situação econômica, toda a monstruosa
superestrutura se transforma, de forma mais rápida ou mais lenta. Na
consideração de tais transformações é preciso diferenciar sempre entre a
revolução material, fielmente constatável pelas ciências sociais nas condições
de produção, e as formas jurídicas, políticas, religiosas, artísticas ou
filosóficas, numa palavra, ideológicas, pela quais os homens se tornam conscientes
deste problema e o solucionam" (Livro: Crítica da Economia Política, p.
13).
Vamos procurar desfazer a grande obscuridade deste
texto. A primeira coisa que Marx aí quer
ensinar é que a religião é determinada
pelas condições econômicas. Em outras passagens deste livro ele emprega outras
expressões como: a religião é condicionada, é transformada, é determinada, é
inserida no mundo, pelo fator econômico. É, na verdade, uma consequência lógica
de seu materialismo ontológico, ou se quiserem, do seu ateísmo.
Como a realidade das coisas mostra o contrário do que ensina
esta tese de Marx, ele mesmo e outros como Engels, procuraram reformulá-la,
vesti-la com outra pele. Por exemplo, Engels em 1890 disse: "Segundo a
interpretação materialista da história, o momento histórico que decide, EM
ÚLTIMA INSTÂNCIA (destaque meu), é a produção e a reprodução da verdadeira
vida. Nunca foi afirmado mais do que isto, nem por Marx, nem por mim. Mas, se
alguém torcer a ideia e disser que o momento econômico é o único fator que
decide, então ele transforma aquela frase numa retórica sem conteúdo, abstrata,
absurda". O mesmo Engels, três anos depois, afirmava: "Marx e eu
havíamos negligenciado o lado formal em favor do conteúdo". Na verdade,
estes mentirosos, filhos que são do demônio, querem, no fundo, afirmar que o
capitalismo, o feudalismo da Idade Média e outras situações semelhantes é que
causam a religião, são o ópio que torna estúpido o homem a ponto de achar que é
Deus que lhe dá felicidade. Em outras
palavras, Marx quer ensinar que "em última instância" são as
condições econômicas que determinam o que é espiritual e, portanto, o que
determina a religião. Marx chega ter a
ousadia de escrever: "O moinho movido pelo braço humano produz uma
sociedade com senhores feudais, o moinho a vapor produz uma sociedade com
capitalistas industriais".
Daí, os comunistas procuram destruir a religião, a crença na
Providência divina, pelo método das contradições. Para eles a origem da
religião vem somente de uma dupla impotência do homem: a impotência perante as
forças da natureza (mas não sabem provar isto) e a impotência do homem
subjugado em face dos exploradores. A primeira impotência, segundo Marx e
Engels, teria levado o homem a acreditar em Deus e em milagres; e a segunda
impotência (em face dos exploradores) teria levado o homem a acreditar num
mundo melhor, no céu. Eis o que diz Marx: "Toda a história da religião que
abstrair desta base material, não tem espírito crítico" (Seu livro
Capital, I, p. 389). Concluem que,
envenenados pelo ópio das religiões, os homens acabam por não levar em conta as
situações cruéis da sociedade. Mas, caríssimos, é o contrário que se dá, os
comunistas, por não por Deus acima de tudo, levam o povo a maior miséria,
acabam com os ricos e também com os pobres, e igualam todos na miséria. Só os
ditadores comunistas é que comem do bom e do melhor em restaurantes de luxo.
Mas Lenine dizia: "Àquele que durante toda a sua vida
trabalha e passa miséria, a religião ensina humildade e paciência aqui neste
mundo, e o consola com esperanças e recompensa celestial. Mas àqueles que vivem
do trabalho alheio, a religião manda praticar boas obras nesta vida, com o que
ela lhe dá uma solução muito barata para
toda a sua existência exploradora e vende ingressos para a bem-aventurança
celestial por preços bem camaradas".
Infelizmente, quantas pessoas, até católicos, que se deixam enganar por
essas falácias. É preciso que as pessoas vejam que esta linguagem é de gente
ateia e à toa.
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