Estamos no 26º Domingo depois de Pentecostes; transfere-se para hoje o 6º Domingo depois da Epifania. (Este ano litúrgico tem 27 domingos depois de Pentecostes).
Leituras: Primeira Epístola de São Paulo Apóstolo aos Tessalonicenses, 1, 2-10.
Continuação do Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus, 13, 31-35:
2º - SEGUNDA SIGNIFICAÇÃO: A Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Como o grão de mostarda, a Igreja era pequena em seus começos, e está hoje espalhada por todo o mundo; tornou-se uma grande árvore onde os pássaros, isto é, os cristãos de todos os séculos, vêm buscar abrigo e alimento. Os grandes e belos ramos desta grande árvore são os ensinos que saem do firmíssimo tronco, que é a Igreja. As almas nobres e verdadeiramente aladas, os que sabem erguer-se acima das misérias da vida, encontram repouso, paz e tranquilidade, à sombra de sua doutrina.
Leituras: Primeira Epístola de São Paulo Apóstolo aos Tessalonicenses, 1, 2-10.
Continuação do Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus, 13, 31-35:
Caríssimos e amados irmãos em Nosso Senhor Jesus Cristo!
Neste domingo a Santa Igreja apresenta para nossa meditação, mais duas parábolas: a do grão de mostarda e a do fermento.
Os Santos Padres dão-nos vários sentidos da parábola do grão de mostarda:
1º - PRIMEIRA SIGNIFICAÇÃO: A pregação do Evangelho, isto é, da doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo. Desde o princípio, com efeito, a pregação da doutrina de Nossos Senhor foi como uma semente muito pequena, como um grão de mostarda, lançado primeiramente pelo próprio Divino Mestre e pelos Apóstolos na Judeia e depois em toda terra, no meio de contradições e de perseguições. Jesus dizia: "Quando Eu for levantado da terra, atrairei tudo a mim". E São Paulo diz: "Prego a Jesus crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios". Mas este grão de mostarda germinou, cresceu e fez-se árvore (na palestina o pé de mostarda chega até a três metros de altura) em que as aves do céu, isto é, as almas fiéis e generosas vêm pousar em multidão, à espera de voarem para o Céu.
O escândalo da cruz, a severidade da sua moral, as heresias nascentes, as terríveis perseguições durante séculos, devastando pastores e ovelhas, tudo isto parecia condenar a Igreja ao desaparecimento, como acontece com um grãozinho de mostarda que cai no chão e é pisado. Mas, ó maravilha! o pequenino grão de mostarda (já figurado pela pequenina pedra desprendendo-se da montanha, e mostrado ao profeta Elias sob a figura da pequenina nuvem que, pouco a pouco, se avoluma no horizonte) desenvolve-se admiravelmente de século para século, e transforma-se numa grande árvore que estende seus ramos até aos confins da terra e cobre o mundo inteiro com a sua benéfica sombra.
3º - TERCEIRA SIGNIFICAÇÃO: A graça de Deus em nossas almas. A graça é, muitas vezes, no princípio, quase imperceptível: é um bom pensamento, uma santa inspiração, uma secreta impulsão, um bom exemplo, uma simples palavra... Mas esta graça germina, cresce, aumenta na alma, torna-se como uma grande árvore, e produz frutos de santidade e de salvação, que edificam e alegram toda a Igreja.
4º - QUARTA SIGNIFICAÇÃO: O próprio Nosso Senhor Jesus Cristo: Referindo-se à sua Morte e Ressurreição Jesus disse que, se o grão não cair na terra e morrer, não germina e nem dá fruto. Tendo aparecido na terra pobre e humilde, vive nela vida obscura e pobre e é perseguido, reduzido a quase nada como um verme, na Sua Paixão; é sepultado e como que semeado na terra... Mas sai de lá triunfante e glorioso, estendendo a sua doutrina e o seu poder por toda a terra, e recebendo as adorações do mundo inteiro.
Vejamos agora a parábola do fermento. Esta parábola parece-se com a da mostarda; mas suscita uma ideia de certo modo diferente. Se a parábola do grão de mostarda nos revela a expansão gradual do Evangelho e o seu extraordinário desenvolvimento, esta do fermento faz-nos ver o trabalho interior da graça na alma dos eleitos.
Com efeito, aqui o fermento é tomado como figura da graça de Deus, que infundida em nossas alma por meio dos sacramentos, ali se desenvolve insensivelmente e produz frutos de santidade e de salvação, se não lhe pomos obstáculos. É mister o fervor, o calor do amor de Deus para que este fermento divino tenha todo o efeito em nossa alma. Aqui pensamos especialmente no Santíssimo Sacramento da Eucaristia. O pão eucarístico que a Igreja nos dá e que é posto em nós como um fermento sagrado, para nos penetrar, mudar e transformar em Jesus Cristo, fazer de nós com Ele, um mesmo espírito e uma mesma carne, a fim de que nos tornemos um pão místico, digno de ser oferecido a Deus. Todos os fiéis que comungam, e mais especialmente os que comungam com frequência, deveriam ser para todos aqueles que os cercam ou que eles frequentam, quer fossem cristãos quer descrentes, um como fermento salutar; isto é, assim como o fermento transforma a massa, assim, o verdadeiro cristão deve operar, naqueles com quem se mistura, uma feliz transformação, convertendo-os, tornando-os melhores, fazendo deles frutos saborosos, dignos e fiéis discípulos de Jesus Cristo.
Senhor Jesus, abri os olhos da nossa alma, para que compreendamos as celestes instruções que nos dais em vossas divinas parábolas. Amém!
Vejamos agora a parábola do fermento. Esta parábola parece-se com a da mostarda; mas suscita uma ideia de certo modo diferente. Se a parábola do grão de mostarda nos revela a expansão gradual do Evangelho e o seu extraordinário desenvolvimento, esta do fermento faz-nos ver o trabalho interior da graça na alma dos eleitos.
Com efeito, aqui o fermento é tomado como figura da graça de Deus, que infundida em nossas alma por meio dos sacramentos, ali se desenvolve insensivelmente e produz frutos de santidade e de salvação, se não lhe pomos obstáculos. É mister o fervor, o calor do amor de Deus para que este fermento divino tenha todo o efeito em nossa alma. Aqui pensamos especialmente no Santíssimo Sacramento da Eucaristia. O pão eucarístico que a Igreja nos dá e que é posto em nós como um fermento sagrado, para nos penetrar, mudar e transformar em Jesus Cristo, fazer de nós com Ele, um mesmo espírito e uma mesma carne, a fim de que nos tornemos um pão místico, digno de ser oferecido a Deus. Todos os fiéis que comungam, e mais especialmente os que comungam com frequência, deveriam ser para todos aqueles que os cercam ou que eles frequentam, quer fossem cristãos quer descrentes, um como fermento salutar; isto é, assim como o fermento transforma a massa, assim, o verdadeiro cristão deve operar, naqueles com quem se mistura, uma feliz transformação, convertendo-os, tornando-os melhores, fazendo deles frutos saborosos, dignos e fiéis discípulos de Jesus Cristo.
Senhor Jesus, abri os olhos da nossa alma, para que compreendamos as celestes instruções que nos dais em vossas divinas parábolas. Amém!
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