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LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O BATISMO DE JOÃO e INSTITUIÇÃO DO BATISMO DE JESUS.

   Os quatro Evangelhos falam de São João Batista: São Mateus, III; São Marcos, I, 1-15; São Lucas, III, 1-22; São João, I, 19-34.
   João Batista, filho do milagre, santificado desde o seio materno, foi o homem "enviado por Deus" para anunciar a próxima vinda do Messias e preparar-Lhe o caminho. Foi o Precursor, o pregoeiro, o arauto do Reino. Sua mensagem era simples e eficaz. Pregava a penitência, o arrependimento dos pecados e a adesão a Deus pela prática da caridade e da justiça. E usava um rito externo e simbólico - o batismo - que provocava e expressava os sentimentos de íntima contrição. "Estava João batizando no deserto e pregando um batismo de penitência para remissão dos pecados." Não se tratava do sacramento do Batismo, instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo e que produz a graça santificante. Era apenas uma cerimônia penitencial para significar a mudança que se devia operar nos costumes: pureza de alma e de sentidos. Por si só o rito não tinha eficácia. Valia apenas pelos sentimentos que despertava nas almas: admissão do estado de pecador, arrependimento, desejo de purificação, propósito de mudança de vida, fé no Messias que devia vir. Aliás, o próprio João afirmava a diferença entre o seu batismo e o futuro Batismo cristão: "Eu na verdade vos batizo na água para a penitência; mas depois de mim vem Outro, que é mais poderoso do que eu e do qual não sou digno de levar as sandálias; Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo." (Mat. XIII, 11).

INSTITUIÇÃO DO BATISMO
    Segundo o Catecismo do Concílio de Trento e a opinião da vários teólogos, Nosso Senhor instituiu o sacramento do Batismo quando conferiu à água a virtude de santificar, na ocasião em que Ele mesmo se fez batizar por João no rio Jordão. Eis o que diz Santo Agostinho: "Nosso Senhor recebeu o batismo não porque precisasse de purificação, mas para que ao contato com Seu Corpo puríssimo as águas se purificassem, adquirissem a virtude de purificar."
  
   Grande prova desta verdade é que então a Santíssima Trindade, em cujo nome se confere o Batismo, manisfestou sua Majestade. Ouviu-se a voz do Pai: "Este é meu Filho muito amado, em quem pus as minhas complacências." Estava ali a Pessoa do Filho. E o Espírito Santo desceu em figura de pomba. Além disso, abriram-se os céus, para onde nos é dado subir pela graça do Batismo.

   Na conversa com Nicodemos, Nosso Senhor adverte sobre a necessidade universal do Batismo: "Em verdade, em verdade te digo, nenhum homem se não renascer pela água e pelo Espírito, não pode entrar no reino de Deus." (S. Jo. III, 1-21). Além do mais, neste trecho, Jesus fala claramente do duplo elemento do Sacramento: o material e o espiritual, e do efeito por ele produzido: novo nascimento. Esclarece ainda o Mestre que o rito só teria virtude pela sua Crucifixão.
   1º o amor do Pai por nós leva-O a entregar seu Filho à morte; 2º e esta Morte se nos comunica no Batismo, 3º onde opera o Espírito Santo. A essa iniciativa da Santíssima Trindade, devemos corresponder pela fé.

   A promulgação da lei do Batismo foi feita no dia da Ascensão, quando Jesus ordenou aos Apóstolos: "Ide e ensinai a todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo." (S. Mat. XXVIII, 19).

   São Paulo explica os ensinamentos do Divino Mestre sobre o batismo. Sua pregação pode resumir-se: O Batismo nos faz nascer de novo - sobrenaturalmente - porque nos incorpora a Cristo; e, mais precisamente, porque nos mergulha na Morte e Ressurreição de Cristo.

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