SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

domingo, 6 de dezembro de 2015

HOMILIA DOMINICAL - 2º DOMINGO DO ADVENTO

   Queridos e amados leitores em Nosso Senhor Jesus Cristo!

   Leituras desta Santa Missa: Epístola (Rom. XV, 4-13); Evangelho (S.Mat. XI, 2-10).

   A Santa Missa de hoje inicia-se com estas palavras: "Povo de Sião, eis que o Senhor vem para salvar as nações". 
   Tenhamos toda confiança em Nosso Senhor Jesus Cristo. Alegremo-nos conforme os desejos de São Paulo: "O Deus da esperança vos encha de todo o gozo e de paz na vossa fé, para que abundeis na esperança" (Rom. XV, 4 e 13). E para que a nossa esperança em Jesus Cristo seja estimulada também por fatos concretos, o Evangelho descreve-nos a grandeza das Suas obras: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, os pobres são evangelizados"
   No Evangelho de hoje Jesus Cristo apresenta-nos a figura forte e austera de São João Batista: "Que fostes  ver no deserto? Uma cana agitada pelo vento?... Um homem mole, de luxo, vestido com roupas delicadas? Não!" Mas que fostes ver? Um profeta? Sim! e mais que um profeta. Porque, este é aquele do qual foi escrito: Eis que envio diante de tua face o meu Mensageiro, que preparará o teu caminho adiante de ti".
   Caríssimos e amados irmãos, se queremos preparar os nossos corações para a vinda do Senhor, devemos calcar aos pés os bens terrenos, desapegando inteiramente o nosso coração de nós mesmos e das coisas materiais. Se queremos saborear as doces alegrias do Natal, devemos saber preparar-nos para elas com aquelas disposições que a Igreja hoje nos convida a pedir: "Nós Vos suplicamos, Senhor, que... nos ensineis a desprezar as coisas da terra e a amar as do céu".
   Que alegria para São João Batista ser elogiado pelo próprio Jesus! Mas, também, caríssimos e amados irmãos que alegria para nós sermos instruídos por Jesus com estes mesmos elogios feitos ao Seu Precursor. Sabemos, assim o que Jesus quer que façamos para merecermos também os mesmos elogios. Assim  vamos, com a graça de Deus, procurar guardar e praticar, de acordo com os nossos deveres de estado, as palavras de Jesus elogiando o Seu Precursor.  Mas antes creio ser necessário dissipar uma possível dúvida: João Batista manda dois discípulos perguntar a Jesus se Ele era o Messias ou se deveriam esperar outro. São João estava preso em Maqueronte, nas margens do mar Morto. Sabia que uns dias mais e deixaria de existir. Tinha nascido para ser o Precursor do Messias, aí estava a razão de sua vida. Sentia a cabeça ameaçada e eis que a sua missão não fora ainda coroada com a manifestação solene de Jesus Cristo. João Batista percebia que muitos de seus discípulos ainda estavam presos a ele e não queriam seguir a Cristo. Certamente isto o preocupava. Ele havia dito: "É preciso que Cristo cresça e que eu diminua". "Não sou digno nem sequer de desatar as correias de suas sandálias". Certamente os que iam visitá-lo ali na prisão, falavam-lhe do Taumaturgo, descreviam-lhe os seus milagres, repetiam-lhe suas palavras. São João Batista havia mostrado Jesus às multidões reunidas às margens do Jordão: "Eis o Cordeiro de Deus, eis Aquele que tira os pecados do mundo". Portanto, ele bem sabia que Jesus era o Cristo, o Messias prometido e tão desejado; mas prevendo a sua morte próxima, queria o precursor que os seus discípulos se certificassem, por si mesmos, da divindade de Jesus. Os dois discípulos de João aproximaram-se de Jesus e disseram-lhe: "João envia-nos para te perguntar se és o que há de vir ou se devemos esperar outro". A resposta de Jesus tem uma transcendência enorme para nós. A princípio não diz uma nem duas. Continua a percorrer as fileiras daqueles infelizes doentes; os seus lábios sorriem aos rostos abrasados pela febre; as suas mãos passam sobre as chagas purulentas; os seus olhos inundam de luz os corações ensombrados pela tristeza, o seu hálito cai sobre as feridas como bálsamo de virtude maravilhosa. E os cegos vêem, ouvem os surdos e saltam pelo campo os paralíticos, e todos gritam de alegria incontida pela saúde recobrada.
   "Agora, disse Jesus aos enviados, ide e contai a João o que vistes e ouvistes; os cegos vêem, os surdos ouvem, os coxos andam, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados". Jesus recorre aos mesmos termos que Isaías tinha empregado para descrever os efeitos da aparição do Messias. Este argumento era suficiente para convencer espíritos de boa vontade. Jesus sendo Deus, via outrossim, os espíritos orgulhosos que não se dobrariam diante da evidência dos milagres e da realização dos profecias. Por isso acrescentou: "Bem-aventurado o que não se escandalizar de mim".
   Logo que os emissários desapareceram - assim, ninguém poderia ver a menor sombra de adulação nas suas palavras - Jesus fez do preso de Maqueronte o panegírico mais fervoroso que jamais se fez de algum homem: "Que fostes ver no deserto? Uma cana agitada pelos ventos? Não. Que fostes ver? Um homem delicadamente vestido? Não. Os que usam vestidos finos habitam os palácios dos reis". Não era, decerto, uma cana frágil aquele homem coberto de peles, que se alimentava de gafanhotos e se apresentava ao tirano para lhe lançar em rosto o seu adultério e incesto. O que tinha levado o povo ao deserto fora a presença de um profeta, nem mais nem menos que o Precursor acerca do qual Malaquias dissera: "Eis que vos envio o meu mensageiro para preparar os caminhos diante de Mim". "Na verdade vos digo: entre os nascidos de mulher, disse Jesus,  não há nenhum maior que João Batista".
   Caríssimos e amados irmãos, não nos contentemos em admirar São João Batista. Imitemos sua vida recolhida. Deus não está na agitação e no barulho. O próprio Deus diz: "Conduzirei a alma à solidão e ali lhe falarei ao coração" (Oséas, II, 14). Imitemos o recolhimento de São João Batista sobretudo neste tempo do santo Advento. Imitemo-lhe igualmente a firmeza e constância no bem, seu espírito de penitência e de mortificação. Enfim, sua pureza angélica e seu zelo em glorificar a Nosso Senhor Jesus Cristo, em fazê-Lo conhecido e amado por todos.
   Possamos, nós também, caríssimos e amados irmãos, merecer os elogios de Jesus e sermos um dia participantes de Sua glória no céu!
   Quero terminar, contando um exemplo de fortaleza, de firmeza na fé: Uma menina americana de nome Graça Minford, convertida do protestantismo e tornada freira dominicana. Seu pai, morrendo, deixou-lhe a fabulosa soma de 12 milhões e meio de dólares, com a condição de ela abandonar o convento e a Igreja Católica. E que foi que essa menina respondeu? "Meu Pai do céu é bastante mais rico do que meu pai da terra, e dar-me-á uma recompensa ainda maior". A jovem Minford não era decerto uma cana agitada pelo vento. Sua atitude denota toda a convicção e força de uma alma verdadeiramente cristã.
   Caríssimos e amados irmãos, hoje, mais do que nunca, precisamos dar testemunho de Nosso Senhor Jesus Cristo, no meio desta geração adúltera e pecadora. Peçamos a Jesus esta graça. Ó Senhor, ensinai-nos a desprezar as coisas da terra e a amar as do céu! Amém!

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