SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Página da História do Concílio Vaticano II

   (...) Entre as numerosas comissões e secretarias que ele (João XXIII) instituiu em 5 de junho de 1960, para empreender a tarefa imediata de preparar o Concílio, figurava um Secretariado para a União dos Cristãos. Tinha por finalidade estabelecer contatos com os Ortodoxos, os Velhos Católicos, os Anglicanos e os Protestantes, e convidá-los a enviar representantes oficiais ao Concílio. (...) Havendo no mundo milhares de igrejas separadas, era impossível convidar cada uma delas a se fazer representar no Concílio. O Cardeal Bea [encarregado]  resolveu entrar em contato com as comunidades mais numerosas, e convidá-las e enviar delegações que pudessem representar todas as igrejas a elas filiadas. Assim, foram enviados convites à Federação Luterana Mundial, à Aliança Mundial das Igrejas Reformadas e Presbiterianas, à Convenção Mundial das Igrejas de Cristo (Discípulos de Cristo), ao Comitê Mundial dos Amigos (Quakers), ao Conselho Mundial dos Metodistas, à Associação Internacional pelo Cristianismo Liberal e pela Liberdade Religiosa, ao Conselho Ecumênico das Igrejas, ao Conselho das Igrejas Australianas, e a outros grupos. 
   Mons. Heean, Arcebispo de Liverpool e membro do Secretariada para a União dos Cristãos, dizia em 1962: "Não será exagerado dizer que a personalidade do Papa modificou a atitude dos não-católicos da Inglaterra com relação ao Vaticano. No linguajar de nosso tempo, poderíamos dizer que o Papa João deu aos protestantes uma "nova imagem" da Igreja Católica(...) 
   O Cardeal Bea convidou o Arcebispo de Cantuária a enviar uma delegação representando a Igreja Anglicana. O convite foi aceito. A seguir ele dirigiu ao Patriarca Ecumênico Atenágoras, de Constantinopla, proposta para o envio de uma delegação que representasse os diversos ramos da Igreja Ortodoxa. [A Russa não aceitou]. (...)

   O assunto do comunismo não foi ventilado diretamente... 

   (...) O Cardeal Bea exprimiu publicamente sua satisfação ante as reações dos observadores delegados. 
   O Sr. Cullmann, professor nas universidades de Basileia e de Paris, que era hóspede do Secretariado para a União dos Cristãos, concedeu uma longa entrevista coletiva no fim da sexta semana da primeira sessão, a fim de expor as próprias reações e as de outros "convidados e observadores". Disse que receberam todos os textos do Concílio, que lhes era permitido assistir a todas as Congregações Gerais, que podiam comunicar seus pontos de vista nas reuniões semanais especiais do Secretariado, que estavam em contato pessoal com os Padres Conciliares, especialistas e outras personalidades romanas. Disse que as atividades do Secretariado para a União dos Cristãos "lhes mostrava diariamente quanto era verdade que sua existência contribuía para a aproximação de todos". 
   Sublinhou que se tiravam conclusões errôneas da presença, no Concílio, de observadores e convidados. Cartas que recebia, tanto de católicos como de protestantes, pareciam indicar que seus autores julgavam ser a finalidade do Concílio chegar à união entre a Igreja Católica e as outras igrejas cristãs. Tal não era, disse, o fim imediato do Concílio e ele receava que muitos dos que pensavam assim acabassem decepcionados depois do encerramento do Concílio, ao constatar que as igrejas continuavam distintas. (...)
   Para se preparar para as Congregações Gerais, os observadores estudavam os esquemas lhes eram distribuídos. "Faziam anotações", disse, "fazíamos comparações com a Escritura, com os escritos dos Padres da Igreja e com as decisões dos Concílios anteriores. Evidentemente, reagíamos de formas muito diversas aos esquemas que nos foram sendo comunicados: apreciamos uns, desgostamos de outros; alguns nos parecem encorajadores, outros decepcionantes".
   O professor Cullmann observou que todo futuro historiador do II Concílio do Vaticano deveria mencionar "a importância ecumênica" da cantina que havia sido instalada para todos os membros do Concílio. "Ela não somente nos proporciona refrigerantes, disse, como também nos permite de modo absolutamente único, encontrar bispos do mundo inteiro de uma forma que seria impossível em outra circunstância (...) E se o diálogo prosseguir entre as duas partes, no espírito que nos animou até aqui isto, será um elemento de unidade que poderá trazer novos frutos"

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