"Cartas dirigidas ao Papa por bispos e por Conferências Episcopais inteiras propuseram que fossem feitas novas eleições para presidentes, secretários e membros de todas as comissões. O objetivo visado era aumentar o número de liberais dentro de cada comissão; a Aliança Europeia já tinha o controle da maioria do Concílio, e só se sentia segura se somente ela tivesse então a oportunidade de ganhar nas comissões todas as cadeiras ocupadas por conservadores, bastando que para isso tivesse oportunidade. (...) Foi também proposto o aumento do número de componentes de cada comissão, o que permitiria reforçar bastante cada subcomissão e acelerar os trabalhos das comissões.
Em 21 de novembro, na 72ª Congregação Geral, o Secretário Geral anunciou que o Papa decidira autorizar que o número de membros de cada comissão fosse aumentado de 25 para 30... (...)
A expressão de sentido mais rigoroso do comunicado feito pelo Secretário Geral, era esta: "É muito desejável que várias conferências se reúnam e apresentem uma lista em conjunto". (...)
A Aliança Europeia se pôs em ação para estabelecer uma lista internacional imbatível. Esta tarefa estava grandemente facilitada pelo fato de, nesse ínterim, a Aliança Europeia se ter tornado uma Aliança Mundial. De fato, as origens da Aliança Mundial remontam do começo da primeira sessão, e desde então ela não cessara de estar sob a influência da Aliança Europeia.
Durante a primeira sessão, a Aliança Mundial fora constituída por um grupo quase clandestino de seis arcebispos e bispos, representando Conferências Episcopais Nacionais, Regionais ou Continentais, que se reuniam periodicamente . A partir do começo da segunda sessão, eles se julgaram bastante fortes para agir de modo mais aberto; toda sexta-feira à tarde reuniam-se na Domus Mariae, e seu número passou de 24 arcebispos e bispos, representando cerca de 65 Conferências Episcopais. Mons. Veuillot, coadjutor do Arcebispo de Paris, presidia as reuniões cada vez que se encontrava em Roma.
(...) Ninguém tinha dúvida a respeito da orientação que o Concílio iria tomar. Curiosamente, Paulo VI demorou seis semanas para tornar conhecidos os nomes que ele tinha escolhido para participar de cada comissão.
N.B.: Nosso Senhor Jesus Cristo disse que uma árvore má não pode dar frutos bons.
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