SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

PARTICIPAÇÃO DOS FIÉIS NA SANTA MISSA

IMPORTÂNCIA DO CULTO INTERNO

   Já que é o ato central do culto divino, a Santa Missa deve ocupar o centro da existência de um cristão.
   O elemento essencial da participação do fiel consiste em UNIR  os próprios sentimentos de adoração, ação de graças, expiação e impetração aos que teve JESUS CRISTO ao morrer por nós, e que devem animar o sacerdote que oferece o Sacrifício da Missa. Esta união do culto interno, que se exterioriza nos atos externos, é que torna proveitosa a participação do fiel na Santa Missa. Limitar a participação do fiel a seguir os gestos e a repetir as palavras que se dizem no altar, considera Pio XII, "rito vão e formalismo sem sentido". (Mediator Dei).

   Já no Antigo Testamento, Deus rejeita os sacrifícios meramente exteriores: não só aqueles em que as vítimas, por manchadas, eram indignas do altar do Senhor, mas também aqueles em que se imolavam animais puros e luzidios. E no Novo Testamento, de modo geral, reprova o Divino Mestre aqueles que honram ao Senhor com os lábios e mantêm o coração longe d'Ele. (Cf. S. Mc. 7, 6; Isaías, 29, 13).
   Comentando as palavras de Nosso Senhor, diz Pio XII: "O Divino Mestre julga que são indignos do templo sagrado, e dele devem ser expulsos, os que presumem dar honra a Deus somente com palavras afetadas e atitudes teatrais, persuadindo-se que podem muito bem prover a sua eterna salvação, sem de seus espíritos arrancarem pela raiz os vícios inveterados".

   Os fiéis devem considerar suma honra participar no Sacrifício Eucarístico de maneira que a "união com o
Sumo Sacerdote não possa ser mais íntima, conforme a palavra do Apóstolo: Tende em vós os mesmos sentimentos de Jesus Cristo. (Fil. 2, 5). Isto exige de todo cristão que reproduza em si, quanto está nas possibilidades humanas, o mesmo estado de alma que tinha o divino Redentor quando realizava o Sacrifício de Si mesmo: a humilde submissão do espírito e a adoração, honra, louvor e ação de graças à Suprema Majestade de Deus; mais, reproduza em si mesmo a condição de vítima, a abnegação segundo os preceitos do Evangelho, o voluntário e espontâneo exercício da penitência, a dor e a expiação dos próprios pecados; numa palavra: QUE TODOS ESPIRITUALMENTE MORRAMOS COM CRISTO NA CRUZ,  de modo a podermos dizer com São Paulo: "Estou pregado na Cruz com Cristo." (Gal. 2, 19).
   Sendo, pois, os sentimentos internos o elemento essencial de nossa participação ativa no Sacrifício da Missa, é lógico que toda a participação externa só é boa quando nos leva àquela participação íntima, essencial.
   Já que a finalidade do Sacrifício é externar os sentimentos internos de adoração, ação de graças, expiação e impetração de favores, qualquer maneira de participar da Santa Missa que vise a excitar estes sentimentos é boa. Eis a razão porque Pio XII não quer que sejamos exclusivistas em determinar o modo como deverão os fiéis participar do Sacrifício Eucarístico.
   "Nem todos, diz o Papa Pio XII, estão aptos a compreender como convém os ritos e cerimônias litúrgicas. O talento, a índole e a mentalidade dos homens são tão vários e dessemelhantes, que nem todos podem igualmente ser impressionados e orientados pelas orações, cânticos e funções litúrgicas feitas em comum. Além disso, as necessidades e inclinações das almas não são iguais em todos, nem se conservam as mesmas em cada qual."

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

COMUNHÃO - PARTE INTEGRANTE DO SACRIFÍCIO DA MISSA

   Pelo que já estudamos até aqui sobre o Santo Sacrifício da Missa, podemos concluir que ERRAM  e caem em heresia:
   1º) os que consideram a Missa uma mera assembléia dos fiéis para o culto divino, no qual se faz uma simples comemoração da Paixão e Morte de Jesus Cristo, ou seja do sacrifício outrora efetuado no Calvário;
   2º) os que aceitam a Missa como sacrifício de louvor e de ação de graças, mas lhe negam o caráter propiciatório em favor dos homens;
   3º) os que fingem ignorar a relação essencial que tem a Missa com respeito a Cruz, e pretendem que aquelea venha a ser uma ofensa a esta;
   4º) os que consideram a Missa principalmente uma Ceia, um banquete do Corpo de Cristo.

   Contra este último erro, a Doutrina Católica nos ensina que a Comunhão é parte INTEGRANTE,  e não essencial, do sacrifício. Integra-o, isto é, completa-o.
   Como todo sacrifício, assim no Eucarístico, a Hóstia ordena-se a ser consumida por parte do sacerdote e dos fiéis, ato que simboliza a amizade entre Deus e os homens, amizade e união que no Sacrifício do Altar não é apenas um símbolo, mas uma realidade. De fato, mediante a Comunhão, há uma união real entre Deus e o homem, pois que na Comunhão Jesus, a Hóstia de nossos altares, se torna alimento de nossas almas.


Escola de Fra Angelico (sec. XV) Florença -
Convento de São Marcos.

   Para a integridade do sacrifício, porém, basta a comunhão do celebrante, não se exige a dos fiéis, embora seja esta muito de recomendar-se. Pio XII, na Encíclica "Mediator Dei", é bem explícito: "Afastam-se da verdade aqueles que, capciosamente, afirmam,  que no Sacrifício da Missa se trata não só um sacrifício, mas de um sacrifício e de um banquete de confraternização". E ainda: "O Sacrifício Eucarístico, de sua natureza, é a imolação da vítima divina, imolação que é misticamente manifestada pela separação das sagradas espécies, e sua oblação feita ao Pai Celeste. A SAGRADA COMUNHÃO PERTENCE À INTEGRIDADE DO SACRIFÍCIO E À PARTICIPAÇÃO NELE;  e, enquanto é absolutamente necessária por parte do MINISTRO SAGRADO, por parte dos fiéis é somente muito RECOMENDÁVEL"

   Portanto: as Missas celebradas privadamente, sem a participação dos fiéis, não perdem o caráter de culto público e social, pois que nelas o sacerdote age como representante de Jesus Cristo, cabeça do Corpo Místico que se oferece ao Pai Eterno em nome de toda a Igreja.

A SANTA MISSA, SACRIFÍCIO SOCIAL

   Tanto na Ceia, como na Cruz, Jesus ofereceu-Se ao Pai Celeste, como vítima expiatória, sozinho. Ele ainda não havia fundado a sua Igreja. Antes, foi precisamente o sacrifício do Calvário, uma vez consumado, que deu origem à Igreja. A Igreja una, imaculada, virgem e santa esposa de Cristo nasceu do Sagrado Lado de Jesus morto na Cruz. Só então se formou o Corpo Místico de Cristo, a Igreja, ralidade sobrenatural e sociedade visível, cuja estrutura, no entanto, dada pelo seu Fundador, iria fixar-se nos primeiros tempos do Cristianismo.
   Formado seu Corpo Místico, Jesus jamais o abandona. Ele é sempre a Cabeça da Igreja. De maneira que, na Missa, já não é Ele sozinho que se oferece ao Pai Celeste, mas é a Igreja toda, a Cabeça - Jesus Cristo - e o Corpo, a Sagrada Hierarquia e o povo fiel. A Missa é o Sacrifício de Jesus, como Cabeça da Igreja. É assim o sacrifício de toda a Igreja. A Igreja, direta e propriamente, não CONSAGRA. São os SACERDOTES que imolam, agindo na pessoa de Cristo; mas eles OFERECEM também, em nome da Igreja. Neles, pois, o Sacrifício da Cabeça e o do Corpo Místico se unem e compenetram. Os fiéis não CELEBRAM, participam a seu modo, unindo seus sentimentos aos do sacerdote que celebra e aos do próprio Jesus Cristo que é imolado.