N.B. Continuaremos a extrair do Livro "O RENO SE LANÇA NO TIBRE" (Autor: Ralph Wiltgen S.V.D.) "As Páginas Históricas do Concílio Vaticano II". Tínhamos parado na 12ª.
"O Cardeal Alfrink, Arcebispo de Utrecht, falando em nome dos bispos holandeses, observou que, se a colegialidade era um direito divino, seguia-se que o Colégio Episcopal tinha precedência sobre a Cúria, e que esta não tinha o direito de se interpor entre o Papa e os bispos...
"O Cardeal Spellman, Arcebispo de Nova Iorque, chamou a atenção para as interpretações dos debates conciliares. frequentemente falaciosas e nefastas ao bem das almas, que artigos de jornais ou de periódicos forneciam. 'A autoridade do Papa é plena e suprema', disse. 'Não é nem necessário nem essencial que ele a partilhe com os bispos, mas ele poderia fazê-lo se lhe agradasse'. Sendo a Cúria Romana, de fato, instrumento executivo do Papa, só ele é competente para julgá-la e reformá-la. Segundo o Cardeal, 'ele já mostrou intenção de fazer isto'. ...
"Sua Beatitude Ignace Pierre XVI, Patriarca Armênio de Cilícia, residente em Beirute, exortou os Padres Conciliares 'a serem objetivos e calmos na apresentação das observações que tinham a fazer, sobre a forma atual da administração da Igreja, a não perder de vista os méritos dos colaboradores do Sumo Pontífice e a tomar cuidado para evitar todo escândalo'...
"O público teve certa dificuldade para compreender como podia acontecer que os bispos criticassem de modo tão acerbo a Cúria Romana, que durante tantos decênios, gerações e séculos, tinha prestado tantos serviços a esses mesmos bispos, ao Papa e à Igreja".
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