GRAÇA SACRAMENTAL
No outro blog (" ZELUS ZELATUS SUM") já falamos sobre a GRAÇA SANTIFICANTE. Aqui, falaremos somente da GRAÇA SACRAMENTAL E DA GRAÇA ATUAL antes de começarmos a Catequese sobre cada sacramento.
Todos os sacramentos, além da graça santificante, produzem também uma graça especial chamada graça sacramental, própria de cada sacramento. Já que as nossas precisões variam com a idade e as circunstâncias, os Sacramentos, instituídos de propósito para amparar a nossa fraqueza, deverão trazer a graça que corresponda à situação de nossa alma. A graça sacramental é a mesma graça santificante comum, robustecida de energias especiais, para os fins próprios de cada Sacramento.
Portanto: GRAÇA SACRAMENTAL é o direito que se adquire de receber, em tempo oportuno, as graças atuais necessárias para cumprir as obrigações de derivam do Sacramento recebido. Assim, quando fomos batizados, adquirimos o direito de ter as graças atuais para viver cristãmente e conservar a inocência batismal.
GRAÇA ATUAL
GRAÇA ATUAL é um dom sobrenatural que nos ilumina a mente, move e conforta a vontade, para que façamos o bem e evitemos o mal.
É um socorro transitório que Deus concede às faculdades da alma: inteligência e vontade. Opera sobre as nossas faculdades não para elevá-las à ordem sobrenatural, mas para fazê-las produzir atos sobrenaturais. Como a energia elétrica, a graça atual produz vários efeitos: É luz: ilumina a inteligência. É calor: aquece o sentimento. É energia: move a vontade.
A GRAÇA ATUAL É ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIA A TODOS PARA CONQUISTAR A VIDA ETERNA. RECORDA-NOS JESUS: "SEM MIM NADA PODEIS FAZER". (S. Jo. XV, 5).
Portanto, sem o auxílio da graça atual, o homem não pode fazer nada na ordem da salvação: nem converter-se, nem cumprir os mandamentos, nem vencer as tentações graves, nem perseverar por muito tempo nos estado de graça, nem evitar durante a vida todos os pecados, inclusive os veniais nem conseguir a perseverança final.
ESPÉCIES DE GRAÇA ATUAL: 1) Quanto ao modo, a graça é: INTERIOR, quando Deus age diretamente na inteligência e na vontade: pensamentos bons, santos desejos, resoluções piedosas; EXTERIOR: quando atua diretamente sobre os sentidos e faculdades sensitivas e, indiretamente, atingem as faculdades espirituais: sermões, bons exemplos, boas leituras. Hoje podemos acrescentar: blogues e sites católicos, etc.
2) Considerando-se a hora em que aparece o socorro, a graça atual é: ANTECEDENTE: quando, antes que a vontade se resolva, já nos induz a escolhermos o bem; CONCOMITANTE: quando acompanha a obra e nos auxilia na realização do bem; SUBSEQÜENTE: quando segue o ato, para firmar e enraizar no bem nossa vontade.
3) Considerando-se os efeitos: a graça atual é SUFICIENTE - quando não foi correspondida, embora habilitasse perfeitamente para o bem.
DEUS DÁ A TODOS OS HOMENS A GRAÇA SUFICIENTE PARA A SALVAÇÃO. O homem, abusando de sua liberdade, pode resistir a graça de Deus, porque esta não tira sua liberdade. Em outras palavras: Deus não força o homem, mas quer que ele ganhe o céu correspondendo livremente à graça.
A graça atual quanto ao efeito é também: EFICAZ: quando a alma a ela corresponde.
De dois modos Deus nos comunica a GRAÇA: pela ORAÇÃO e pelos SACRAMENTOS.
A oração, por meio da qual pedimos as graças a Deus é o meio impetratório. Os sacramentos que no-la conferem diretamente são meios produtivos da Graça.
A oração é como a chave que nos abre a fonte da graça; os Sacramentos são os canais que a conduzem até nós.
Caríssimos e amados fiéis, devemos ter muito cuidado para não resistirmos às graças de Deus. "Se ouvirdes hoje a Sua (=de Deus) voz, não queirais endurecer os vossos corações" (Salmo XCIV, 8). Santo Agostinho dizia: "Temo a Jesus que passa e não volta mais". No domingo de Ramos Jesus passou pela última vez em Jerusalém e disse chorando: "Se pelo menos neste dia que lhe é dado, este povo reconhecesse Aquele que lhe pode trazer a paz!". (S. Luc. XIX, 4).
Caríssimos e amados fiéis, devemos ter muito cuidado para não resistirmos às graças de Deus. "Se ouvirdes hoje a Sua (=de Deus) voz, não queirais endurecer os vossos corações" (Salmo XCIV, 8). Santo Agostinho dizia: "Temo a Jesus que passa e não volta mais". No domingo de Ramos Jesus passou pela última vez em Jerusalém e disse chorando: "Se pelo menos neste dia que lhe é dado, este povo reconhecesse Aquele que lhe pode trazer a paz!". (S. Luc. XIX, 4).
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