Como, já em posts anteriores sobre a Eucaristia, tivemos ocasião de demonstrar, sob as espécies eucarísticas está tão somente a SUBSTÂNCIA do corpo GLORIOSO de Jesus, tal qual está agora no Céu, e não como estava, por exemplo, no presépio de Belém. "Mas", - como disse o Beato D. Columba Marmion, - "quando o Pai contempla o Filho nos esplendores celestes, que vê n'Ele? Vê Aquele que por amor de nós viveu sobre a terra trinta e três anos; vê tudo quanto aquela vida mortal conteve de mistérios, e as satisfações e merecimentos de que estes mistérios foram origem; vê a glória que este Filho Lhe deu, vivendo cada um deles. Em cada um destes mistérios vê ainda e sempre o mesmo Filho das Suas complacências, conquanto Jesus Cristo esteja agora sentado à Sua direita no estado glorioso. Do mesmo modo, Aquele que recebemos é Jesus que nasceu de Maria Santíssima, viveu em Nazaré, pregou aos judeus da Palestina; é o bom Samaritano; é Aquele que curou os doentes, livrou Madalena do demônio e ressuscitou Lázaro; é Aquele que, cansado, dormia no barco; é Aquele que agonizava, esmagado pela angústia; é Aquele que foi crucificado no Calvário, é o glorioso ressuscitado do túmulo, o misterioso peregrino de Emaús que se dá a conhecer na fração do pão; é Aquele que subiu aos céus, à direita do Pai; é o Pontífice eterno, sempre vivo, que sem cessar intercede por nós".
"Todos estes estados da vida de Jesus, com as suas propriedades, com o seu espírito, com os seus méritos e virtude no-los dá a Comunhão; sob a diversidade dos estados e variedades dos mistérios, perpetua-se a identidade da pessoa que os viveu e agora vive eternamente no Céu".
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