CAPÍTULO SÉTIMO
"Admoesta mais o santo Concílio ser preceito da Igreja que os sacerdotes ajuntem água ao vinho ao oferecerem o cálice, tanto porque se presume que assim o fez Cristo Senhor Nosso, como também porque do seu lado saiu juntamente sangue e água (Jo 19, 34), mistério que é comemorado por este rito. E como no Apocalipse de São João os povos se comparam à água (Apoc 17, 1-150, representa-se por este rito a união do mesmo povo fiel à sua cabeça, Cristo".
CAPÍTULO OITAVO
"Se bem que a Missa encerre grandes ensinamentos para o povo fiel, contudo pareceu aos Padres não ser conveniente se celebrasse ordinariamente na língua vulgar. Por isso, conservando o rito aprovado em toda parte de cada uma das Igrejas e da Santa Igreja Romana, Mãe e Mestra de todas, e para que as ovelhas de Cristo não sintam fome e não suceda que os pequeninos peçam pão e não haja quem lho reparta (Lam. Jer. 4, 4), manda o santo Concílio aos pastores e a cada um dos que têm cura de almas, que durante a celebração da Missa expliquem frequentes vezes por si ou por outros algo sobre o que se lê na Missa, e falem sobre algum mistério deste santíssimo sacrifício, principalmente nos domingos e festas".
CAPÍTULO NONO
"Como neste tempo se têm semeado muitos erros, muitas coisas se ensinam e disputam contra esta fé, fundado no santo Evangelho, nas Tradições dos Apóstolos e na doutrina dos Santos Padres, determina o santo Concílio, depois de muitas e maduras reflexões sobre estas matérias, com o consentimento unânime de todos os Padres, condenar com os seguintes cânones e expulsar da santa Igreja os que se opõem a esta fé puríssima e sagrada doutrina".
No próximo post, se Deus quiser, daremos os nove cânones do Santo Concílio de Trento sobre o santíssimo Sacrifício da Missa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário